Gabriela Duarte: “O papel do artista está acima da panfletagem”
Atriz estreia no Rio nesta sexta (8) o primeiro monólogo da carreira, O Papel de Parede Amarelo e Eu, baseado em conto feminista

Aos 51 anos, Gabriela Duarte encara com louvor o desafio que arrepia qualquer ator: o primeiro monólogo.
O Papel de Parede Amarelo e Eu chega ao Teatro Prio após quatro meses de sessões lotadas em São Paulo.
“Eu nutria um desejo imenso de fazer um solo que tocasse em questões caras, como o feminismo e a opressão às mulheres”, explicou, acrescentando que a personagem inspirada no conto da americana Charlotte Perkins Gilman (1860-1935) é a mais importante da carreira.
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“Fiz papéis muito parecidos na TV, mas quis quebrar esse padrão. O público tem a oportunidade de me ver de outra forma”, defendeu a paulista, que carinhosamente vetou a mãe, Regina Duarte, dos ensaios.
“Ela foi à estreia e amou, conversou mais com as diretoras, Alessandra Maestrini e Denise Stoklos, do que comigo”, contou, garantindo que falar de política no grupo de WhatsApp da família não virou um tabu.
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“Não é meu assunto preferido, mas somos livres para viver da forma que quisermos. Acho que o papel do artista está acima da panfletagem”, enlaçou.