Ação da Cidadania aposta na arte como agente de transformação

ONG encerra primeira turma que formou 200 jovens para trabalhar na economia criativa com espetáculo teatral e anuncia a próxima edição para 2025

Por Da Redação
12 dez 2024, 17h57
Espetáculo Abrigo encerrou a primeira edição do programa FormAção da Cidadania, que formou mais de 200 jovens
Espetáculo Abrigo encerrou a primeira edição do programa FormAção da Cidadania, que formou mais de 200 jovens (Bruno Lorenz/Divulgação)
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Nesta quarta-feira, mais de 200 jovens em situação de vulnerabilidade social que participaram este ano do programa de formação para trabalhar com cultura e audiovisual da Ação da Cidadania, apresentaram seu primeiro espetáculo teatral. Criado, escrito e produzido pelos próprios participantes, a peça Abrigo encerrou, nesta quarta-feira, a primeira edição do projeto FormAção da Cidadania, com apresentações gratuitas e lotadas no Teatro Betinho, na sede da ONG, na Gamboa.

O projeto, com patrocínio da Shell,  realizou nove cursos  ao longo deste ano que envolvem todas as etapas de criação, produção e realização de um espetáculo. Desde o início das aulas, em abril, os alunos – que ao longo de todo o curso foram beneficiados com 1.560 cestas básicas e kits de higiene, custo total de transporte e lanche – tiveram a oportunidade de se especializar em direção de arte e cenografia, figurino, caracterização, roteiro, produção, interpretação, circo, dança e canto. “Poder formar estes 200 jovens, dando a eles oportunidade não só de sonhar, mas também de concretizar seus sonhos através desses cursos é o projeto mais importante de cultura dentro da Ação da Cidadania. A gente acredita que a transformação do cidadão também é possível através da cultura. Não estamos dando o peixe, estamos ensinando a pescar. Esse é o futuro”, afirma Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania.

O programa FormAção da Cidadania vai ao encontro de números que traduzem a economia criativa no Rio. Segundo dados do estudo Economia do Audiovisual Carioca, realizado pelas secretarias de Desenvolvimento Urbano e Econômico e de Cultura, além da RioFilme, e divulgado pela prefeitura do Rio, em 2023, a indústria do audiovisual carioca emprega mais de 20 mil trabalhadores. “Este programa abre portas para que as pessoas tenham oportunidades de trabalhar com arte e consigam a própria independência”, acredita Daniel.

A novidade é que o projeto foi renovado, conforme Daniel adiantou em primeira mão à VEJA RIO. Em 2025, haverá a segunda edição com uma nova turma. “A cultura tem uma importância histórica para a Ação da Cidadania, desde a nossa primeira campanha Natal sem Fome, há mais de 30 anos”, diz Daniel. O espetáculo Abrigo, apresentado nos dias 9, 10 e 11 deste mês, foi idealizado e produzido pelos estudantes e professores dos nove cursos do projeto, apresentou um mundo em que todas e todos têm os mesmos direitos de sonhar, mas somente com um abrigo, ou seja, um espaço em que elas se sintam respeitadas e protegidas, é possível ter forças para o próximo passo. A premiada diretora Duda Maia, que esteve à frente do musical Elza, assinou a direção da peça, que traz ainda Gabriela Luz, como diretora-assistente, Azull, na direção musical, e Ricardo Fujji, como diretor de iluminação.

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