Continua após publicidade

Filme com Danilo Gentili e Fábio Porchat entra nos mais vistos da Netflix

Acusado de apologia à pedofilia, longa teve sua classificação indicativa alterada de 14 para 18 anos por decisão do Ministério da Justiça

Por Redação
Atualizado em 17 mar 2022, 19h23 - Publicado em 16 mar 2022, 14h59
Foto mostra Fábio Porchat em filme
Críticas: cena que ganhou polêmica mostra personagem interpretado por Porchat assediando dois meninos (./Reprodução)
Continua após publicidade

Após ser acusado em conter apologia à pedofilia, o filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, com os atores e humoristas Danilo Gentili e Fábio Porchat, se tornou um dos assuntos mais falados da internet e alcançou o terceiro lugar entre os dez filmes mais vistos da Netflix no Brasil.

+ Anitta anuncia lançamento do álbum Girl From Rio para abril

Toda a polêmica começou quando membros do governo Bolsonaro, como o ministro da Justiça Anderson Torres e o secretário especial Cultura Mário Frias, passaram a criticar o longa nas redes sociais devido a uma cena em que dois alunos são assediados sexualmente por um homem adulto, interpretado por Porchat.

Lançado em 2017 nos cinemas, o filme chegou à Netflix em fevereiro deste ano e está presente em outros canais de streaming. Nesta quarta (16), o Ministério da Justiça determinou a mudança da classificação indicativa do filme de 14 para 18 anos, citando “tendências de indicação como coação sexual; estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa”.

+ Quem será o intérprete de Ney Matogrosso na série sobre o grupo Secos & Molhados

Continua após a publicidade

Segundo o texto, a classificação deve ser utilizada em qualquer plataforma ou canal de exibição de conteúdo classificável em até cinco dias corridos. A medida também recomenda a exibição do longa na televisão aberta depois das 23h

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União um dia após o Ministério da Justiça proibir a exibição o filme nas plataformas de streaming. O decreto determinava a exclusão do filme das plataformas Amazon, Apple, Netflix, YouTube, Globoplay e Telecine, sob pena de R$ 50.000,00 por dia, no caso de descumprimento.

Compartilhe essa matéria via:

Apenas o Globoplay e o Telecine até o momento se pronunciaram em nota, afirmando que, apesar de reconhecerem as críticas recebidas pelo longa, a decisão do Ministério da Justiça se trata de uma censura ao filme.

Continua após a publicidade

Em entrevista ao jornal O Globo, Fábio Porchat rebateu as críticas ao filme e ressaltou que o seu personagem se trata do vilão da obra ficcional. “Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado”, disse o ator.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Já Danillo Gentili, que escreveu o livro originário do filme, também defendeu no programa Morning Show, da Jovem Pan, que a mensagem do filme é contrária às acusações. “A cena em questão é exatamente sobre uma pessoa que se apresenta como o melhor aluno da escola, que seria uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos, que não obedecem o cara só porque ele é uma autoridade. Então, na verdade, em momento algum o filme faz apologia à pedofilia. O filme vilaniza a pedofilia“, disse o comediante, que também tem alfinetado os críticos por meio das suas redes sociais.

Na terça (15), o humorista publicou em seu perfil a foto do cartaz de uma possível continuação do longa, chamada “Como se tornar o pior aluno da faculdade”. No pôster, está escrito que a produção é “dos mesmos criadores do filme mais odiado do Brasil” e que o filme estará em breve “em algum cinema ou plataforma que tenha coragem de exibir”.

Continua após a publicidade
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.