“Sou um DJ de araque”, brinca Nelson Motta sobre nova fase
O agitador cultural vem se arriscando nas carrapetas da festa Gudinaite. "Vem uma sensação de poder ao saber que estou controlando a pista", diz

Em 1976, auge da era disco, o produtor e compositor Nelson Motta inaugurou, em pleno Shopping da Gávea, a boate Dancin’ Days. À época, a vida noturna era restrita aos jovens.
Cinco décadas depois, o agito se democratizou, com noites voltadas para os públicos 40+ em diante e, aos 80 anos, o agitador cultural vem se arriscando nas carrapetas da festa Gudinaite. Ele tocará na próxima edição carioca, que está marcada para 28 de junho, no Rio Scenarium, no Centro.
Nelsinho falou a VEJA Rio sobre a nova fase:
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A parte mais empolgante de se tornar DJ é… Ver um monte de gente se divertindo ao som das músicas que eu escolhi. E também vem uma sensação de poder, porque eu consigo controlar o modo com o qual as pessoas vão se comportar na pista.
Já está íntimo das carrapetas, então? Não tenho mais idade para isso. Na verdade, sou um DJ de araque. Meu trabalho mesmo é montar a playlist, pensando no clima da pista. Na hora do show, só tiro onda.
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Quais músicas são infalíveis para animar uma pista de dança?
Nunca pode faltar Vale Tudo, do Tim Maia; Fio Maravilha, do Jorge Ben Jor; Lança Perfume, da Rita Lee; e Disco Inferno, da banda americana The Trammps.
O que mais você se permitiu com a idade?
A idade impõe limitações, mas também traz sabedoria e serenidade. Para comemorar meus 80 anos, fiz uma extravagância: tatuei uma onça no braço com os dizeres “Cada dia é uma vida”.
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