Curiosidades sobre a série Maria e o Cangaço, com Isis Valverde no Disney+
Produção dirigida por Sérgio Machado foi gravada no sertão nordestino e conta com fotografia de Adrian Teijido, do premiado Ainda Estou Aqui

Em meio à empreitada hollywoodiana, a atriz mineira Isis Valverde lança, nesta sexta (4) a série Maria e o Cangaço, em que interpreta a mítica Maria Bonita, companheira do cangaceiro Lampião. A produção, dirigida por Sérgio Machado, é dividida em seis episódios e todos eles estarão disponíveis no Disney+ já nesta sexta (4).
Confira, abaixo, algumas curiosidades sobre Maria e o Cangaço.

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- Baseada em fatos reais, a série propõe uma visão feminina sobre a história do cangaço. Antes de ficar conhecida como Maria Bonita, Maria de Déa era uma jovem destemida que ousou impor sua voz em um mundo no qual as mulheres viviam submetidas à vontade dos homens e à violência.
- O foco da narrativa é, justamente, Maria Bonita, a primeira mulher a fazer parte de um grupo de cangaceiros. Ao contrário da maioria que integrava o bando, ela era alfabetizada e entrou no cangaço por opção. Ela compartilha os desafios de viver dividida entre a vida fora da lei e o desejo impossível de construir uma família.
- Isis Valverde, que interpreta a protagonista, fez uma imersão sobre a vida de Maria Bonita. “Tem um momento mágico na preparação de um personagem, que é o instante em que você se olha no espelho e já não vê mais a si mesma, mas vê a história que está prestes a contar. A cada detalhe, Maria Bonita aparece. E eu? Eu só deixo que ela me leve e que elas da caracterização criem esse clã, minha família tão criativa ative esse mode on e faça tudo acontecer!!!”, escreveu a atriz em um post no Instagram.
- Lampião é interpretado por Júlio Andrade – no ar também no remake de Vale Tudo, na pele de Rubinho, ex-marido de Raquel (Taís Araujo).
- O roteiro é inspirada no livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, de Adriana Negreiros. A obra analisa o papel das mulheres no cangaço, destacando-se como estrategistas durante as batalhas e tornando-se sinônimo de resistência contra a violência enfrentada por aqueles grupos.
- Adrian Teijido, diretor de fotografia de Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, é responsável pela fotografia da série. As imagens valorizam as paisagens áridas do sertão em belíssimas cenas de ação.
- Grande parte das filmagens foi realizada em Cabaceiras, na Paraíba. “Desde sempre pensamos em filmar em lugares onde o cangaço aconteceu de fato. A região de Cabaceiras foi bastante conveniente, por ser rica em paisagens e belezas naturais e ainda entregava cenários fiéis à época”, destaca Sérgio Machado sobre as locações no nordeste.
- O cangaço foi um movimento ocorrido entre o final do século XIX e o início do século XX, no Nordeste do Brasil. Os bandos eram formados por habitantes da região semiárida que, organizados, praticavam delitos diversos, a exemplo de roubo a cidades, sequestros, assassinatos e estupros. O movimento foi combatido violentamente pelo governo brasileiro à época.
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Assista ao trailer: