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Criticada pelo silêncio, Globo se posiciona no JN sobre assédio de Melhem

Em editorial lido pelos âncoras, emissora afirma 'não tolerar comportamentos abusivos' e diz que sigilo no processo a impede de comentar investigação

Por Cleo Guimarães
9 dez 2020, 13h13

Criticada por ter adotado a “lei do silêncio” e não ter feito reportagens sobre a acusação de assédio sexual e moral envolvendo Marcius Melhem, ex-diretor de humor da emissora, a Globo abordou o assunto pela primeira vez nesta terça (8). O Jornal Nacional encerrou sua edição com um texto lido pelos apresentadores André Trigueiro e Ana Luiza Guimarães: “A Globo informa que investiga criteriosamente todas as denúncias de assédio e que não tolera comportamentos abusivos”, afirmava a nota.

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Em outra parte do editorial, a empresa diz que “não pode comentar publicamente nenhuma investigação desse tipo, por ter assumido com todos os seus colaboradores um compromisso de sigilo do processo, que resguarda a investigação dos fatos, denunciantes, denunciados e testemunhas”.

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A emissora, “como prova de transparência”, divulgou os links da reportagem da revista Piauí, onde detalhes do escândalo vieram à tona, e também os perfis de Dani Calabresa, autora de denúncia contra Melhem, assim como uma entrevista do acusado ao site Uol. O mesmo texto foi repetido nos outros telejornais da casa e da Globonews.

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A repercussão na internet foi imediata: “Antes tarde do que nunca”, escreveu um usuário do Twitter. Na mesma rede, outra pessoa compartilhou um vídeo do Youtube em que Renata Vasconcellos anuncia, no mesmo Jornal Nacional, em 2017, que a Globo havia decidido suspender “por tempo indeterminado” o contrato de José Mayer. O motivo do afastamento do ator, explica a jornalista, teria sido a denúncia de assédio sexual feita por uma figurinista da emissora. “Curioso, no caso do Zé Mayer foi diferente”, comentou o internauta.

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