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Coronavírus: morte de Nicette Bruno acende alerta para reuniões familiares

Atriz passou dez meses em isolamento e foi contaminada ao receber a visita de um parente assintomático; 'Acontece muito', diz infectologista Tânia Vergara

Por Cleo Guimarães
21 dez 2020, 12h48

Foi num momento de descuido involuntário que Nicette Bruno, 87 anos, pode ter sido contaminada com a Covid-19. Ela estava isolada desde o início da pandemia, em março – segundo Beth Goulart, filha da atriz, a mãe havia passado dez meses “totalmente protegida, numa redoma” – até que recebeu a visita de um parente assintomático, em novembro. Acabou infectada. Internada na Casa de Saúde São José no final daquele mês, Nicette desenvolveu pneumonia e morreu na manhã deste domingo (20), depois de passar 20 dias intubada.

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O caso acendeu o alerta para o risco de contaminação dentro de casa, mesmo em isolamento, através de parentes assintomáticos em visita. “Isso acontece muito”, atesta Tânia Vergara, presidente da Sociedade de Infectologia do Estado do Rio. “São muito comuns as contaminações como a da Nicette. A diferença é que ninguém fica sabendo que foi assim, numa visita de alguém que aparentemente não estava doente”, disse a médica a VEJA RIO.

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O perigo aumenta consideravelmente nesta época de festas familiares, como o Natal. A opção de não reunir parentes deve ser levada em consideração, mas caso a festa seja mantida, alguns cuidados devem ser tomados. Na hora da ceia, por exemplo, uma única pessoa deve servir todos os convidados, para evitar o compartilhamento do talher. Todos devem estar de máscara (a não ser na hora em que estiverem comendo); e as “rodinhas” de parentes desta vez devem ser regra, e não exceção: núcleos familiares (pessoas que já convivem ou que moram juntos), devem ficar mais próximos, evitando confraternizar com quem não têm muito contato. E a vontade de dar um abraço nas crianças da família? Melhor sublimar. É arriscado. “Elas geralmente são assintomáticas mas transmitem a doença como qualquer um”, diz Tânia Vergara.

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