Carta ao leitor: trap cresce na cena musical e conquista público jovem
Edição de julho da Vejinha também traz notícias sobre as mudanças após a proibição de ultraprocessados nas escolas, desafios do mercado imobiliário e mais
“Você não gosta de mim, mas sua filha gosta”, verso de Jorge Maravilha, canção de 1973 escrita e interpretada por Chico Buarque, exemplifica bem o fenômeno que ilustra a capa deste mês. Ainda que se encontre fora do radar de muita gente, o trap, uma vertente mais melódica do rap, está em franca ascensão nas plataformas de streaming, nas redes sociais e nos festivais de música, especialmente entre os adolescentes. Para se ter ideia, no início do ano o Spotify divulgou os artistas mais ouvidos por estas praias, confirmando o que já se observava: sete dos dez que ocupavam o topo eram trappers e nascidos aqui no Rio, cidade que se tornou celeiro dessa nova leva de ídolos da música jovem, como conta a reportagem de Kamille Viola.
Ao som do trap, a edição de julho traz notícias sobre as mudanças após a aprovação da bem-vinda lei que proíbe ultraprocessados nas escolas do município, e os desafios do mercado imobiliário carioca para voltar a crescer. Passista da Grande Rio que teve parte do braço amputada após uma cirurgia de retirada de miomas no início do ano, Alessandra Silva deu um tocante depoimento sobre a emoção de voltar aos ensaios para o Carnaval de 2024. Também tem samba na renovada Feira da Glória, que vem crescendo a cada fim de semana e se tornou point de domingo para muitos cariocas. Bom programa para harmonizar com um vermute, bebida que toma lugar de protagonista nos drinques da estação, com cartas só dele, rótulos artesanais e até bares especializados. Saúde e boa leitura!
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Fernanda Thedim
Editora-chefe