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Quem foi Carlos Fernando de Carvalho, engenheiro morto aos 100 anos

Fundador da Carvalho Hosken, ele esteve à frente de marcos do mercado imobiliário, como o Península. Em 2015, foi considerado o 13º homem mais rico do Brasil

Por Da Redação
12 ago 2024, 18h57
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Carlos Fernando de Carvalho: engenheiro foi pioneiro ao perceber que a Barra da Tijuca seria a nova fronteira da elite carioca (./Divulgação)
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Fundador da construtora Carvalho Hosken, Carlos Fernando de Carvalho morreu de causas naturais, aos 100 anos, no último sábado (10).

Conhecido como doutor Carlos, o engenheiro fundou a empresa em 1951, aos 27 anos, e foi o primeiro empreiteiro a apostar na Barra da Tijuca como um destino para a elite carioca.

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A Carvalho Hosken, da qual Carlos Fernando de Carvalho era conselheiro, é responsável por desenvolver bairros planejados como Península, Rio2, Ilha Pura, Cidade Jardim e Centro Metropolitano, além de tantos outros empreendimentos no Rio, como Atlântico Sul, Quintas & Quintais, Alto Leblon, Village São Conrado.

Carlos de Carvalho era carioca de Jacarepaguá, vivia no condomínio Atlântico Sul, na Barra, e deixa esposa, quatro filhos, além de netos e bisnetos.

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Em 2015, o empresário foi considerado o 13º homem mais rico do Brasil, de acordo com a agência Bloomberg. Sua fortuna ficava na casa dos 4,2 bilhões de dólares à época. No mesmo ano, doutor Carlos acabou se envolvendo em polêmica ao dizer, em entrevista ao The Guardian e à BBC Brasil, que o condomínio Ilha Pura deveria ser moradia nobre e não para os pobres, já que a Barra representava um novo Rio de Janeiro. Posteriormente, o engenheiro afirmou que foi mal interpretado.

A notícia da morte do engenheiro foi lamentada pelo governador, Cláudio Castro, e pelo prefeito, Eduardo Paes.

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+ Falta d’água afetas vários bairros da Zona Sul nesta segunda (12)

“Um dos maiores empreendedores que a capital fluminense já teve. Homem visionário, dedicou seus 100 anos de vida, completados recentemente, a desenvolver e valorizar a Zona Oeste do Rio. Apostou em moradias com qualidade de vida na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, e deixa um legado de realizações no Rio de Janeiro, que, sem dúvida, impactaram positivamente a vida de milhares de pessoas”, diz um trecho do texto de Castro.

“Empreendedor, ousado e polêmico, Carlos Carvalho criou na Barra da Tijuca um novo estilo de vida e associação comunitária. Foi peça fundamental para que o Rio conseguisse com sucesso receber as Olimpíadas! Acima de tudo um apaixonado por nossa cidade. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu Eduardo Paes.

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O velório e a cerimônia de cremação aconteceram nesta segunda (12).

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