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Carioca Nota 10: Nina Gomes recolhe lixo plástico para proteger o oceano

Com apenas 5 anos, a pequena ambientalista é reconhecida como Agente Verde da Comlurb, selo concedido a multiplicadores de informação sobre o meio ambiente

Por Renata Magalhães
21 jan 2022, 06h00
Dando o exemplo: a menina de 5 anos participa de mergulhos e mutirões de limpeza para recolher lixo nas praias do Rio -
Dando o exemplo: a menina de 5 anos participa de mergulhos e mutirões de limpeza para recolher lixo nas praias do Rio - (Nathan Lagares/Divulgação)
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No último Dia Mundial do Oceano, a carioquinha Nina Gomes se tornou — de longe — a mais nova Agente Verde da Comlurb. O reconhecimento é concedido pela companhia de limpeza urbana do Rio a multiplicadores de informação sobre o meio ambiente, um seleto grupo que inclui o ator Mateus Solano, o cantor Jorge Vercillo e agora a pequena Nina, de apenas 5 anos.

Filha do biólogo marinho Ricardo Gomes, fundador do Instituto Mar Urbano, ela está acostumada a mergulhar com o pai desde que tinha 1 aninho e logo começou a participar dos mutirões de limpeza promovidos pela ONG e por outras entidades nas praias da cidade. “Queria que as pessoas jogassem menos plástico no mar porque isso não é comida de peixes e tartarugas. Eles acabam morrendo”, explica ela, esbanjando consciência ecológica.

 

Foi numa dessas incursões que um vídeo em que ela aparece catando lixo em Copacabana com seus óculos cor-de-rosa viralizou e lhe rendeu a primeira condecoração: o prêmio Tatuí de Ouro do Instituto Ecológico Aqualung.

“Queria que as pessoas jogassem menos plástico no mar porque isso não é comida de peixes e tartarugas. Eles acabam morrendo”

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Nina nasceu durante as gravações do documentário Baía Urbana, gravado pelo biólogo com apoio da ONU. A ideia era usar a Baía de Guanabara como uma representação do oceano e mostrar que nela há vida e esperança, mesmo com toda a poluição que desemboca ali. Dados do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) mostram que a taxa de água de qualidade ruim ou péssima aumentou 75% desde a Olimpíada de 2016.

“Percebi que este era o meu legado para a Nina, o que eu podia fazer de melhor para o seu futuro”, diz o pai. Em terra firme, a menina adora programas de TV sobre natureza e está prestes a entrar em um novo colégio, onde a educação oceânica aparece no currículo acadêmico. Pela pouca idade, nossa pequenina Greta Thunberg ainda não é tão eloquente quanto a ativista sueca, hoje com 18 anos, mas suas ações começam a dar frutos.

A OceanPact, empresa que desenvolve soluções ambientais, se comprometeu a providenciar o replantio de 30 000 árvores de mangue na baía em uma das ações do projeto Nina: Oceano do Futuro. Que seus primeiros passos na vida sirvam de exemplo.

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