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Carioca Nota 10: Joaquim Magalhães luta por futuro melhor para crianças carentes pelo jiu-jítsu

Com dois amigos, ele lançou o projeto Fight for Change, para dar visibilidade a projetos sociais que usam as artes marciais para impactar a garotada das favelas

Por Renata Magalhães
Atualizado em 20 set 2024, 11h48 - Publicado em 20 set 2024, 06h15
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  • Atitude transformadora: o estudante é um dos idealizadores do projeto Fight for Change
    Atitude transformadora: o estudante é um dos idealizadores do projeto Fight for Change (Miguel Sá/Divulgação)

    Aos 17 anos, o carioca Joaquim Magalhães está às voltas com um passo decisivo na vida estudantil — aluno do último ano da Escola Britânica da Urca, ele iniciou o esticado processo de inscrição para estudar economia em uma universidade dos Estados Unidos. Toda a expectativa que cerca o momento, porém, não freou seus planos de agir em prol do mundo em volta. Ao lado de dois colegas de turma, Bernardo Tavares e João Pedro Braz, Joaquim lançou o projeto Fight for Change (Luta pela Mudança, em tradução livre).

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    O objetivo é dar visibilidade a projetos sociais que usam as artes marciais para impactar crianças e jovens de favelas do Rio e, assim, atrair recursos para impulsionar suas iniciativas. “O esporte consegue atravessar barreiras sociais, e tenho o desejo de compartilhar com os outros os ensinamentos que eu próprio tive com o jiu-­jítsu”, afirma ele, que começou a treinar aos 3 anos. “Aprendi a ter disciplina, foco e espírito de equipe, lições que vou levar para a vida toda”, diz.

    “O esporte consegue atravessar barreiras sociais, e tenho o desejo de compartilhar com os outros os ensinamentos que eu próprio tive com o jiu-jítsu”

    Para dar início aos trabalhos, o trio de amigos visitou projetos sociais já consolidados na cidade. Foram até o Complexo Esportivo da Rocinha, na sede do Instituto Reação, idealizado por Flávio Canto, que hoje atende mais de 3 500 pessoas com o judô. O atleta, aliás, virou inspiração para os três. “Durante a conversa, ele parava e atendia um aluno, ajudando com algum movimento. Ver aquele trabalho nos animou a continuar”, lembra Joaquim, que também conheceu a Gracie Kore, academia liderada pela campeã Kyra Gracie, e espaços na Cidade de Deus e no Vidigal.

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    A próxima etapa é encontrar voluntários para dar aulas e seguir angariando fundos, por meio de financiamentos coletivos que viabilizem mais ações. Uma primeira campanha, apoiada por familiares e amigos, possibilitou a ida da atleta Sofia Azevedo, 12 anos, promessa do jiu-jítsu, para uma importante competição americana. E a menina de Mesquita, na Baixada Fluminense, conquistou o bronze. “Ela é simples, com uma história incrível, e ainda vai trazer muitas alegrias para o Brasil”, aposta Joaquim, torcendo para que a modalidade seja alçada ao status olímpico. No quesito “fazer o bem”, ele já garantiu o ouro.

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