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Sem esperança: Caetano nega intenção de apresentar Transa em outros palcos

Em vídeo publicado por Paula Lavigne nas redes sociais, artista não se mostrou muito interessado em repetir a dose da histórica apresentação

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 ago 2023, 15h41
Caetano Veloso usa roupa ipermeável vermelha
Caetano Veloso: o artista leva o show do emblemático disco Transa à Arena Jockey (youtube.com/@bonustrackoficial/Reprodução)
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O sonho, pelo visto, acabou. A despeito dos pedidos dos fãs, Caetano Veloso diz que não pretende fazer uma turnê com o show dedicado ao disco Transa (1972). A revelação foi feita em um vídeo publicado por Paula Lavigne, mulher e empresária do cantor, em seu perfil no Instagram.

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O artista está sentado, tomando café da manhã, vestindo pijama, quando Paula chega gravando e perguntando: “E aí, papito? Nas redes sociais, todo mundo me pedindo pra fazer o Transa em outros lugares”, diz ela. Ao que ele responde: “Não, não eu vou fazer Transa em outros lugares, o Transa era só pra esse show do Doce Maravilha.”

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Paula insiste: “Mas muita gente foi embora por causa da chuva. Muita gente não viu, eles merecem ver!”. E Caetano responde, simplesmente: “Eu sei.” Ela provoca: “Então!”. O artista rebate: “Mas fica assim, eu acho.” A empresária se diverte: “Hahaha! Acha?”. “É”, limita-se a dizer o baiano.

“Eu falei que eu vou fazer o 342 Transa (em alusão à campanha 342 Artes, liderada por ela). Hahaha. Vou encampar uma campanha. Porque todo mundo acha que eu mando, mando em tudo… Mando em nada! Né?”, garante. “É”, responde Caetano. Paula ainda insiste: “Vai fazer?”. Ao que ele garante: “Não.” “Hahahaha! Pô! Ó, galera, 342 Transa, viu? Não consegui nada”, finaliza a empresária.

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O show com o repertório do mítico álbum de 1972 aconteceu na madrugada de segunda (14), com quatro horas e meia de atraso, no festival Doce Maravilha, na Marina da Glória, sob forte chuva e cercado de polêmicas. Boa parte do público já havia ido embora e, quem ficou, enfrentou um lamaçal. Marcelo D2 teve sua apresentação antecipada e deixou o palco após levar choque. Pessoas presentes no evento se organizaram em busca de reparação.

Maria Juçá, diretora do Circo Voador, emblemática casa de shows carioca, revelou a VEJA RIO que quer levar a histórica apresentação para sua programação. No palco da Marina, Caetano Veloso contou com a participação dos músicos da gravação original: Jards Macalé (direção musical, violão e guitarra), Áureo de Souza (percussão) e Tutty Moreno (bateria). Mas, para a decepção dos fãs, o baiano não se mostrou muito interessado em repetir a dose.

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