“Nada maravilha”: público de festival se organiza e quer dinheiro de volta

Perfil no Instagram reúne relatos do caos no Doce Maravilha, na Marina da Glória, no domingo (13), com lamaçal e grande atraso no show de Caetano Veloso

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 ago 2023, 21h20
Caetano Veloso usa roupa ipermeável vermelha
Caetano Veloso: artista subiu ao palco do Doce Maravilha com quatro horas e meia de atraso (youtube.com/@bonustrackoficial/Reprodução)
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Depois do caos ocorrido durante o segundo dia do Doce Maravilha, foi criado um perfil no Instagram chamada Nada Maravilha, que se diz uma associação livre organizada pelos consumidores lesados pela organização do evento e quer reunir pessoas em busca de devolução do dinheiro dos ingressos e de reparação pelo caos vivenciado no domingo (13).

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A página foi feita ainda durante a realização do festival, já que, até 22h49, o público não sabia se o show de Caetano Veloso cantando o repertório do disco Transa (1972) aconteceria. Nas publicações, são apontados os problemas ocorridos no festival. Uma seguidora chegou a comentar que já houve contratempos no primeiro dia: “Banheiro feminino com fila quilométrica, bebida quente, falhas constantes nas máquinas de compra de ficha”, enumerou. “Mas o caos foi no segundo dia”, continuou.

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Para a seguidora, não havia como o evento oferecer, com a estrutura que possuía, condições mínimas debaixo da forte chuva que caiu sobre a cidade, nem ao público nem aos artistas. “Era preciso ter desmarcado o segundo dia. Assistimos ao D2 molhado sofrer num palco que dava choque, ao sufoco do Péricles e Liniker de tentar segurar a onda em meio a um lamaçal de pessoas que não conseguiam informações do que viria, esperar parados na chuva e no vento sem local de abrigo para a maioria por mais de uma hora na madrugada da segunda, e já esgotados e sem clima receber finalmente o Caetano”, escreveu.

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Empresária e esposa de Caetano Veloso, Paula Lavigne disse ao Gshow no domingo (13) que achava melhor que o show do artista fosse adiado. “O palco que o Caetano teria que subir não tem a menor condição de se apresentar. O som pifou, está dando choque, o D2 parou no meio. Agora, o festival pediu que a gente mudasse de palco. Mas para isso vai demorar muito. Eu falei que achava que deveria cancelar, mas o festival insiste em trocar de palco. Essa é a situação. O Caetano está chegando e vai analisar”, contou ela.

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No Instagram do evento, a organização soltou uma nota afirmando que montou “uma das maiores estruturas já vistas na Marina da Glória para receber a todos com conforto e segurança, tanto no sábado quanto no domingo”. “Todos os artistas que se apresentaram no festival saíram do palco muito felizes e coube a nós da produção garantir alinhamento técnico e segurança de todos”, diz outro trecho do texto.

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