Depois de Ronaldinho Gaúcho, outro craque brasileiro foi flagrado usando um documento ilegal. Na mesma semana em que o ex-atacante do Grêmio e do Barcelona foi preso no Paraguai com um passaporte falso, saiu o resultado da perícia na habilitação de Bruno Henrique, ídolo do Flamengo. O documento foi retido no final de fevereiro, numa blitz da Lei Seca, na Barra, depois que o jogador se negou a testar o bafômetro. Ele apresentou uma CNH de São Paulo, que não constava nos registros do DETRAN do Rio.
O laudo pericial comprovou que o documento entregue aos policiais é falso, e o jogador, que ontem fez um dos gols na vitória por 3 x 0 do Flamengo sobre o Barcelona de Guayaquil, pela Copa Libertadores, está sendo aguardado para depor na 16ª DP (Barra), nesta quinta-feira. Procurado por VEJA RIO, o Flamengo disse que não iria se pronunciar sobre o assunto – ele será tratado internamente.
Segundo o advogado Ithallo Santos, do escritório Moreira de Souza Advogados, Bruno Henrique pode responder a um processo com base nos Artigos 304 e 297 do Código Penal Brasileiro, que diz respeito ao uso de documento público falsificado. A pena prevista, em caso de condenação do atacante, vai de dois a seis anos de reclusão e multa mas, a princípio, ele poderá responder em liberdade.