Bella Campos chora ao relembrar infância pobre em Campo Grande

Intérprete da icônica vilã Maria de Fátima no remake de Vale Tudo, atriz também admitiu que se abala com as críticas à sua atuação na novela das nove

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 Maio 2025, 14h23
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Bella Campos: atriz se emocionou durante participação do Domingão com Huck (Globoplay/Reprodução)
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Intérprete da icônica vilã Maria de Fátima no remake de Vale Tudo, Bella Campos se emocionou ao participar do quadro Vou de Táxi, no Domingão com Huck, exibido no último domingo (25).

A atriz, que vive uma personagem originalmente interpretada por Gloria Pires, falou sobre o peso da exposição pública, as críticas ao seu trabalho e o caminho até conquistar espaço na televisão. “Tem dias que são muito difíceis”, admitiu.

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Desde a estreia da trama das nove, o nome da atriz tem, frequentemente, sido citado na imprensa e nas redes sociais. Seu desempenho no papel vem dividindo opiniões e, além disso, ela se viu envolvida em uma polêmica com o colega de novela Cauã Reymond, que interpreta seu par romântico e cúmplice de trambiques em Vale Tudo.

A atriz falou sobre as dificuldades financeiras da infância em Cuiabá (MT), onde nasceu, viu os pais se separarem quando tinha 2 anos. Sua mãe resolveu se mudar para a Itália atrás de trabalho e ela precisou morar com a avó materna, já de idade avançada.

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“À medida que fui crescendo, fui virando a cuidadora da minha avó. Isso me fez ter responsabilidade e foco nos meus objetivos”, contou

A mãe de Bella voltou ao Brasil quando a atriz estava com 10 anos e, junto à irmã mais nova, elas se mudaram para Florianópolis. “Lá eu tive um choque de realidade, entendi que eu era uma menina preta. Tive dificuldade com isso no Ensino Médio”, desabafou. 

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Ela contou que sua mãe teve diversos trabalhos: foi doméstica, cozinheira, cuidadora. “Precisávamos escolher se pagávamos o aluguel ou comprávamos comida”, relembrou.

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Bella sonhava fazer faculdade de psicologia, e foi trabalhar em um café para conseguir parar o curso. Lá, muita gente perguntava a ela se não era atriz, o que a deixava com raiva, porque ela não tinha como acessar esse universo. Até que um amigo a levou para uma agência de modelos.

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Ela conseguiu trabalhar em uma campanha de roupas para adolescentes e, em um dia de trabalho, faturou o que tirava em um mês no café. “Eu nem sei se eu queria ser modelo. Precisava sobreviver. A gente vivia uma realidade muito difícil. A minha carreira começou numa tentativa de sobrevivência”, emocionou-se a atriz.

Ao ser perguntada pelo apresentador Luciano Huck sobre como lida com os comentários negativos, Bella foi sincera. “Não me interessa criar a imagem de uma pessoa que não se abala, que não se afeta, né? Eu acho que não tem como a gente dizer que a gente não se afeta por essa crueldade”, confessou.

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Bella também confidenciou que conversa com a mãe frequentemente sobre as pressões que enfrenta e sobre o esforço que ambas fizeram para ter uma vida melhor. “Eu e minha mãe conseguimos isso, sabe? Criar uma vida minimamente digna. As pessoas criticam, mas não conhecem minha história”, comentou.

O apresentador confortou a atriz e elogiou a coragem dela em se vulnerabilizar diante do público. Bella, então, fez uma reflexão sobre sua caminhada e pediu mais empatia do público.

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“Quando eu deito a minha cabeça no travesseiro, eu sei muito bem quem é a Bella, sabe? E eu estaria sendo muito cruel comigo mesma de, em quatro anos de carreira, me cobrar uma perfeição”, avaliou.

A jovem atriz disse ainda que prefere apostar no diálogo com o público e nas próprias raízes para atravessar o momento desafiador. “Eu estou tentando fazer o meu melhor com o que eu tenho, com o que eu sou, com o que eu vivi”, garantiu.

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