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Olímpiada 2021: quem são algumas apostas que representam o Rio na competição

Confira alguns nomes em destaque que vão disputar as medalhas nos jogos de Tóquio

Por Luiza Maia
Atualizado em 16 jul 2021, 17h25 - Publicado em 16 jul 2021, 17h09
A primeira Olimpíada da era pandêmica: adaptações estruturais e logísticas em Tóquio -
Olimpíada: equilíbrio entre competir e brincar (Kyodo News/Getty Images)
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A espera dos atletas para disputarem a Olimpíada de Tóquio agora será breve. Cerca de 300 nomes brasileiros classificados já estão no solo da disputa, que terá abertura na sexta (23). Entre eles, estão os talentos que representam o Rio – promessas de diferentes modalidades esportivas, como ginástica artística, natação e tênis de mesa.

Prepare a sua torcida e confira alguns dos destaques:

Rebeca Andrade – ginástica artística

A imagem mostra a ginasta Rebeca Andrade fazendo um exercicio
Rebeca Andrade: ginasta paulista levou o funk para o centro das atenções ao garantir a vaga para Tóquio ao som do ritmo (CBG/Divulgação)

Além de garantir sua vaga no Japão, a ginasta do Flamengo viralizou nas redes sociais em junho, após se apresentar no Campeonato Pan-Americano ao som do funk Baile de Favela. Rebeca, de 22 anos, chegou ao primeiro lugar na categoria individual geral e, no mesmo mês, também ganhou o ouro nas barras assimétricas na Copa do Mundo de Ginástica Artística. Com apenas 13 anos, a atleta conquistou seu primeiro título, o Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando grandes nomes como Jade Barbosa e Daniele Hypólito. A atleta passou por momentos turbulentos na carreira, como três cirurgias no joelho em decorrência de lesões em 2015, 2017 e 2019, e agora busca conquistar seu primeiro pódio nos jogos.

Flavia Saraiva – ginástica artística

Flavia Saraiva, ginástica olímpica - Treinos sete horas por dia, seis vezes por semana, depois de passar quatro meses em casa -
Flavia Saraiva, ginástica olímpica – Com apenas 1,45m de altura, Flávia tem grande destaque nas performances na trave, no solo e individual geral – (Ricardo Bufolin/CBG/Divulgação)

Representando o Brasil ao lado de Rebeca Andrade, a carioca de 21 anos também sonha em chegar às finais. A ginasta foi um dos principais nomes da Olimpíada de 2016, sua estreia nos jogos, conquistando o 5° lugar na trave olímpica e 8° na competição por equipes, além de cativar o público. Flavinha, como é carinhosamente chamada, começou a brilhar no esporte com apenas oito anos de idade, nos treinos de um projeto social da Zona Oeste. Aos 14 anos, ganhou o ouro no solo nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, além de levar duas pratas na trave e na prova individual geral. No Mundial de 2018 e de 2019, ela conquistou, respectivamente, a quinta e a quarta colocação, garantindo sua classificação na competição olímpica.

Guilherme Costa – natação

Guilherme Costa, natação - O atleta quebrou o recorde sul-americano nos 400 metros durante a seletiva pré-olímpica realizada em abril, no Rio -
Guilherme Costa, natação – O atleta quebrou o recorde sul-americano nos 400 metros durante a seletiva pré-olímpica realizada em abril, no Rio – (Wander Roberto/COB/Divulgação)
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O nadador de 22 anos é uma das promessas do Rio em Tóquio. Guilherme se classificou para sua primeira Olimpíada cravando os melhores tempos do Brasil nas modalidades de 400, 800 e 1 500 metros livres. Apelidado de “cachorrão”, o jovem de Itaguaí começou a nadar aos 6 anos de idade. Em 2012, com apenas 14, tornou-se o número 1 do Brasil na categoria Infantil. O atleta já soma 20 títulos brasileiros absolutos e treze recordes sul-americanos nas provas de 400, 800 e 1 500 metros. Entre as conquistas, estão as medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2018 e no Pan-Americano de 2019. 

Hugo Calderano – tênis de mesa

Hugo Calderano, tênis de mesa - Aposta brasileira em Tóquio, o carioca está fazendo a preparação para as competições olímpicas na Alemanha -
Hugo Calderano, tênis de mesa – Aposta brasileira em Tóquio, o carioca está fazendo a preparação para as competições olímpicas na Alemanha – (Hugo Calderano/Divulgação)

Após vencer na categoria individual da modalidade no Pan-Americano de Lima, em 2019, Hugo Calderano, de 24 anos, garantiu sua segunda participação nos jogos olímpicos. Eleito como o sétimo no ranking mundial de tênis de mesa, o atleta alcançou a nona posição na Rio 2016 e igualou o melhor desempenho brasileiro na competição, do paulista Hugo Hoyama. Desde 2014, o carioca mora em Ochsenhausen, na Alemanha, onde joga profissionalmente pelo time local. Nesse mesmo ano, fez história ao conquistar a primeira medalha brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. O mesatenista começou na categoria aos 8 anos de idade e foi o mais jovem a ganhar uma etapa do Circuito mundial da ITTF, em 2013, além do primeiro a vencer etapas do Circuito Mundial Juvenil e Adulto, no mesmo ano.

Maria Iêda Guimarães – pentatlo moderno

Foto mostra a atleta Iêda Guimarães correndo em competição com outras competidoras desfocadas ao fundo
Iêda Guimarães: carioca estreia nas Olimpíadas e vai a Tóquio com o sonho de trazer uma medalha para casa (Jonne Roriz/COB/Divulgação)
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Classificada há dois anos para os jogos de Tóquio, Iêda Guimarães, de 20 anos, é a única representante do Brasil na modalidade, que reúne: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. Eleita a melhor do ano em 2018 e 2019 pelo Prêmio Brasil Olímpico, a pentatleta garantiu sua vaga na Olimpíada ao conquistar o quarto lugar no ranking geral no Pan-Americano de Lima. A jovem da Zona Oeste do Rio também começou cedo no esporte, com apenas 9 anos, quando foi inscrita pelo pai no projeto PentaJovem. Às vésperas de embarcar para o Japão, a carioca contraiu a Covid-19, mas conseguiu cumprir o período de quarentena e se recuperar a tempo de correr atrás da medalha.

+ “Tive medo de não ir à Olimpíada”, diz Iêda Guimarães, do pentatlo

Ygor Coelho – badminton

Imagem mostra o atleta Ygor Coelho jogando badminton em quadra
Ygor Coelho: em 2020, o atleta passou por uma cirurgia no quadril para retornar às quadras (COB/Divulgação)

Competindo nos jogos olímpicos pela segunda vez, o carioca de 24 anos é considerado o maior nome brasileiro do badminton na modalidade masculina. Na Rio 2016, ele fez história ao se tornar o primeiro a representar o Brasil no esporte. O primeiro ouro que conquistou para o país foi nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Morando atualmente na Dinamarca e com passagem pela França, o atleta começou sua história no esporte na Comunidade do Chacrinha, na Zona Oeste carioca. Com apenas 3 anos de idade, o pequeno atleta jogava no quintal de casa, através de um projeto social coordenado por seu pai. Desde cedo começou a vencer títulos, como o Campeonato Pan-Americano Júnior, onde alcançou doze vezes o primeiro lugar. 

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Lucas Verthein – remo

Remador Lucas Verthein está no meio da lagoa em seu remo jogando água para cima
Lucas Verthein: carioca garantiu a 181ª vaga olímpica do Brasil (Remo Brasil/Divulgação)

O remador do Botafogo se destacou na disputa do Pré-Olímpico e garantiu sua vaga em Tóquio. Lucas Verthein, de 22 anos, foi o mais veloz em todas as três provas no single skiff masculino, com tempo total de 7min24s. O jovem atleta já carrega outras medalhas na lista, como o bronze brasileiro inédito do Campeonato Mundial Júnior de remo, em 2016, e o bronze no skiff duplo masculino no Pan-Americano de 2019. Agora, compete pela primeira vez na Olimpíada, na expectativa de uma nova conquista.

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