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Antes da prisão do chefe: Secretária de Saúde de Crivella pede para sair

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial desta terça (22), exoneração de Beatriz Busch foi "a pedido", dez dias antes do fim da gestão

Por Cleo Guimarães
22 dez 2020, 13h13
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  • A imagem mostra o então prefeito do Rio, Marcelo Crivella, concedendo entrevista coletiva ao lado da secretária municipal de saúde, Beatriz Busch
    Beatriz Busch e Marcelo Crivella: parceria de dois anos e meio termina abruptamente, a pedido dela, um dia antes da prisão do prefeito (Veja Rio/Reprodução)

    Era ela quem sempre estava ao lado do prefeito Marcelo Crivella nas entrevistas coletivas do então prefeito da cidade para anunciar novas medidas de flexibilização (ou de isolamento) durante a pandemia. Um dia antes de seu chefe ser preso, no entanto, a parceria acabou.

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    Secretária Municipal de Saúde nos últimos dois anos e meio, Ana Beatriz Busch teve a exoneração de seu cargo publicada no Diário Oficial desta terça (22), a pouco mais de uma semana do fim do mandato de Crivella – no mesmo dia em que o prefeito foi preso, por suposta participação em esquema de corrupção.

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    De acordo com o texto publicado no D.O, a exoneração foi a pedido da secretária. Em nota, Busch agradece a oportunidade de servir à prefeitura e não justifica os motivos que a levaram a pedir seu afastamento a poucos dias do fim da gestão. O subsecretário Jorge Darze assume o seu lugar até o dia 31.

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    Veja a íntegra da nota divulgada por Ana Beatriz Busch:

    “Quero agradecer a oportunidade dada pelo prefeito Marcelo Crivella de servir por dois anos e meio à frente da Secretaria municipal de Saúde, onde atuei em defesa do SUS e do bom atendimento à população da cidade do Rio. Em momento tão delicado por causa da pandemia de Covid-19, conseguimos junto ao Ministério da Saúde um aumento de R$ 200 milhões no teto MAC – repasse por procedimentos de média e alta complexidade, pleito que perseguimos desde o início da gestão. Com esse reforço de orçamento, que será muito bem-vindo ao novo governo, considero encerrada minha trajetória na SMS. E desejo ao meu sucessor sucesso na condução dos enormes desafios da saúde do Rio. Sou servidora pública municipal há mais de 23 anos, a primeira mulher a chefiar a pasta e seguirei com a convicção de que onde estiver, defenderei uma saúde pública melhor e com mais recursos”.

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