Uma Casa à Beira-Mar
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Gérard Meylan, Ariane Ascaride e Jean-Pierre Darroussin (foto) fazem parte da trupe de Robert Guédiguian, diretor francês de origem armênia. Eles voltam a atuar em Uma Casa à Beira-Mar, vivendo papéis de irmãos que se unem após o pai sofrer um derrame. Em uma bela casa (ou villa, do título original) na região de Marselha (cidade natal de Guédiguian e cenário de muitos de seus filmes), o trio fará um acerto de contas. Depois de uma ausência de vinte anos, a atriz Angèle (Ariane) retorna ao convívio familiar. Revê Armand (Meylan), dono de um restaurante, e Joseph (Darroussin), desempregado que namora uma mulher mais jovem (Anaïs Demoustier). Nostálgico, Guédiguian usa imagens de Ki lo sa? (1986), realizado no mesmo lugar e com os mesmos atores, e dá um ar contemporâneo ao roteiro ao abordar, de forma incisiva, o drama dos refugiados clandestinos. Direção: Robert Guédiguian (La Villa, França, 2017, 107min). 12 anos.