Tomb Raider — A Origem
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Lara Croft, a personagem dos videogames, chegou ao cinema na pele de Angelina Jolie nos filmes de 2001 e 2003. Volta agora interpretada por Alicia Vikander (foto), premiada com o Oscar por A Garota Dinamarquesa (2015), em Tomb Raider — A Origem. Como o subtítulo indica, trata-se de uma história sobre o surgimento da protagonista. Lara mora em Londres, leva uma vida econômica bastante limitada, mas pode reverter a situação caso assine um documento atestando que seu pai, um milionário, morreu — na verdade, ele desapareceu sete anos antes numa remota ilha próxima de Hong Kong ao procurar a tumba de uma feiticeira japonesa. Como acredita que lorde Richard Croft (Dominic West) sobreviveu, ela, por meio de pistas deixadas pelo pai, se manda para o Oriente. Na retomada da cinessérie, Lara retorna menos heroína e mais “humana”, além de o roteiro ter adotado um tom menos fantasioso e mais realista. A previsibilidade domina dos dramas pessoais às (boas) cenas de ação e o enredo fica impregnado de um mofo passadista ao se espelhar nas aventuras de Indiana Jones da década de 80. Direção: Roar Uthaug (Tomb Raider, EUA/Inglaterra, 2018, 118min). 12 anos.