Sol da Meia-Noite
Resenha por Miguel Barbieri Jr
A Culpa É das Estrelas foi um marco do novo drama romântico juvenil. Tinha ótimo elenco e uma comovente história inspirada em caso real. Fez muito sucesso e aí, é claro, vieram as imitações. Sol da Meia-Noite guarda semelhança com outro romance chororô, Tudo e Todas as Coisas (2017), e tem como base um obscuro longa-metragem japonês de 2006. As protagonistas, por exemplo, vivem o mesmo dilema. Com rara doença, Katie (Bella Thorne) não pode ficar exposta à luz do sol. Órfã de mãe, recebeu uma carinhosa criação do pai (Rob Riggle) e, desde criança, observava seu vizinho da janela de seu quarto. Agora, aos 17 anos, a moça não quer ficar confinada. Boa cantora, tem uma voz que chama a atenção de Charlie (Patrick Schwarzenegger, filho de Arnold), aquele mesmo menino que andava de skate em frente à sua casa. O romance tem início, mas Bella só pode sair à noite e, como Cinderela, tem hora para voltar. Insosso, o protagonista não dá conta de ser galã e chega a constranger nas cenas mais dramáticas. E o desenrolar da trama, além de previsível, força a barra para arrancar lágrimas. Direção: Scott Speer (Midnight Sun, EUA, 2018, 91min). 12 anos.