O Bom Gigante Amigo
- Direção: Steven Spielberg
- Duração: 117 minutos
- País: Inglaterra/Canadá/EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Depois de As Aventuras de Tintim (2011), Steven Spielberg rodou três filmes dramáticos. Sua volta ao reino da fantasia se dá com O Bom Gigante Amigo, inspirado no livro de Roald Dahl (1916-1990), o mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate. O início surpreende. Numa noite em Londres, a espevitada e insone menina Sophie (Ruby Barnhill) é raptada por um gigante e vai parar numa longínqua terra onde habitam apenas grandalhões truculentos. BGA (bom gigante amigo) destaca-se dos outros por ser sensível e carinhoso. Em dois terços da longa história, há, praticamente, apenas a atriz mirim “contracenando” com o ator Mark Rylance num ótimo resultado de “performance capture”. Embora tenha momentos graciosos e efeitos visuais formidáveis, a trama patina em situações repetitivas. Também não ajuda, sobretudo na compreensão da criançada, o vocabulário próprio criado para o gigante. Na meia hora final, contudo, o humor marca deliciosa presença no encontro dos personagens com a Rainha Elizabeth. Estreou em 28/7/2016.