Mulher-Maravilha
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Depois de dois longas-metragens frustrantes (Batman vs Superman e Esquadrão Suicida), a DC Comics deve voltar a fazer as pazes com os fãs de HQs com Mulher-Maravilha. Atributos não faltam: do roteiro bem costurado a efeitos visuais elegantes, o filme tem ação, drama e romance para agradar a públicos distintos. E, claro, há Gal Gadot (foto), a atriz israelense que já havia roubado a cena em Batman vs Superman e, aqui, feminina e feminista, é capaz de fazer a plateia vibrar. O início causa estranheza com seus cenários digitais e figurinos kitsch. Numa ilha isolada, vive Diana (Gal Gadot), uma jovem criada entre amazonas. Como os deuses saíram de lá, as mulheres dominaram o território. Mas eis que surge o espião americano Steve Trevor (Chris Pine) e, com ele, um batalhão de soldados alemães. Não há outra solução: para restabelecer a paz, Diana precisa encontrar Ares, o deus da guerra na mitologia grega, e eliminá-lo. Durante os conflitos na I Guerra, a heroína vai usar seus poderes, mas sempre com juízo, bom-senso e pregando o amor. O discurso combina com os tempos atuais, certo? Direção: Patty Jenkins (Wonder Woman, EUA, 2017, 141min). 12 anos.