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Made in Brasil

Cildo Meireles (Zoe Tempest/Divulgação/)

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Resenha por Rafael Teixeira

**1/6** Missão/Missões (Como Construir Catedrais), instalação de Cildo Meireles: um dos oito artistas reunidos na Casa Daros *(Zoe Tempest/Divulgação)*

**2/6** Pulmão (1976): obra de Milton Machado *(Everton Ballardin/Divulgação)*

**3/6** Andy Warhol (2000): obra de Vik Muniz *(Vik Muniz/Divulgação)*

**4/6** Momento de fronteira (1999): obra de Waltercio Caldas *(Peter Schälchli/Divulgação)*

**5/6** Obra sem título (1974): de Antonio Dias *(Peter Schälchli/Divulgação)*

**6/6** Agregado (1999): obra de José Damasceno *(Vicente de Mello/Divulgação)*

Inaugurada em 2013, a Casa Daros abriga, desde o início, obras de artistas brasileiros em seus salões. Faltava, porém, uma coletiva de peso inteiramente voltada para eles — questão resolvida com Made in Brasil. O acervo exposto reúne mais de sessenta trabalhos de oito autores. Logo na entrada, o hipnótico vídeo Entre os Olhos, o Deserto (1997), de Miguel Rio Branco, dá as boas-vindas ao visitante com belas fotografias que se sucedem na parede. Em uma mesma sala estão agrupados 23 objetos de Waltercio Caldas, todos relacionados à ideia de livro, permitindo uma rara apreciação em conjunto dessa vertente de sua obra. Convidativa e algo misteriosa, a instalação Missão/Missões (Como Construir Catedrais), de Cildo Meireles, tem o piso repleto de moedas e o teto cheio de ossos ligados por uma torre de hóstias. Milton Machado, Ernesto Neto, Vik Muniz, Antonio Dias e José Damasceno são os outros nomes reunidos.

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