Mad Max: Estrada da Fúria
- Direção: George Miller
- Duração: 120 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA/Austrália
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Era a virada dos anos 70 para os 80 quando o diretor australiano George Miller criou um policial com sede de vingança para o filme Mad Max. Interpretado pelo então novato Mel Gibson, Max virou um símbolo da cultura pop e retornou em outros dois longas-metragens, Mad Max — A Caçada Continua (1981) e Mad Max — Além da Cúpula do Trovão (1985). Três décadas depois, o realizador estreia um quarto episódio da cinessérie. Mad Max — Estrada da Fúria não é uma sequência nem uma refilmagem. Miller aproveitou a ambiência pós-apocalíptica e o clima árido das fitas anteriores e substituiu Gibson, de 59 anos, pelo musculoso Tom Hardy, de 37, o vilão Bane de Batman — O Cavaleiro das Trevas Ressurge. No início da história, Max dá uma ideia da transformação do (fim) do mundo e de como grupos rivais disputam a água e o petróleo no deserto. Logo em seguida, o protagonista passa a ser caçado por uma gangue de carecas e é conduzido aos domínios do mascarado Immortan Joe, o todo- poderoso que controla um povo carente. Braço-direito do líder, a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) o trai ao fugir com uma turma de belas parideiras. Para agradar a Joe, o jovem Nux (Nicholas Hoult) encara uma perseguição a Furiosa e leva junto o prisioneiro Max. Além da frenética abertura, Estrada da Fúria traz uma renovação à franquia com cenas alucinantes de ação — Velozes & Furiosos 7, por exemplo, já vai parecer “datado”. Miller não economiza em nada e não poupa ninguém. São duas horas agitadíssimas em um roteiro basicamente trivial, mas cuja violência extrema e insana combina perfeitamente com o caos explicitado na trama futurista. Estreou em 14/5/2015.