Lua de Júpiter
Resenha por Miguel Barbieri Jr
White God (2014) já prenunciava o talento para o cinema fantástico do diretor húngaro Kornél Mundruczó. Apresentado no Festival de Cannes 2017 (de onde, infelizmente, saiu sem nada), Lua de Júpiter confirma o faro do realizador para transformar o realismo do cotidiano em algo estranho, surreal e fascinante. Da crise dos refugiados na Europa, o cineasta pinça a trajetória de Aryan (Zsombor Jéger, na foto). Esse jovem sírio sobrevive após ser cravejado de balas e, magicamente, passa a ter o poder de levitar e curar enfermos. Seu dom é descoberto por um médico corrupto (Merab Ninidze) que, cheio de contradições e em baixa na carreira, decide ajudar (e explorar) Aryan. Com planos-sequência magníficos e criatividade na condução de um drama de tirar o fôlego, Mundruczó se aproveita de uma tema já comum para dar uma roupagem, no mínimo, estilosa. Direção: Kornél Mundruczó (Jupiter Holdja, Hungria/Alemanha/França, 2017, 129min). 12 anos.
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