Kingsman — O Círculo Dourado
Resenha por Tiago Faria
Kingsman — O Círculo Dourado é mais uma prova de que, com a imaginação a mil por hora, ainda é possível revigorar a fórmula dos filmes de espionagem e tirar o fôlego do público. Ainda mais vibrante e desvairada que Kingsman — Serviço Secreto, de 2014, esta sequência, também conduzida pelo diretor e roteirista Matthew Vaughn (de Kick-Ass), acena novamente ao humor politicamente incorreto, às cenas de ação violentas e fantasiosas, ao pique de desenho animado e às gags em torno do universo de heróis perspicazes e elegantes, na tradição de 007. O roteiro segue Eggsy (Taron Egerton, na foto), um dos integrantes da liga secreta inglesa Kingsman. O jovem se alia a uma agência americana de espionagem para descobrir o paradeiro de Poppy (Julianne Moore), uma traficante internacional de drogas que, entre outras bizarrices, é obcecada por filmes nostálgicos sobre os anos 50. Dois ingredientes saborosos turbinam o milk-shake de referências à cultura pop: a vilã perturbada de Julienne Moore e uma participação inusitada de Elton John. Sem perder a piada, o astro da música distribui pontapés em uma das cenas mais tresloucadas do ano. Direção: Matthew Vaughn (Kingsman — The Golden Circle, EUA/Inglaterra, 2017, 141min). 16 anos. Tiago Faria