Jurassic World — Reino Ameaçado
Resenha por Miguel Barbieri Jr
Jurassic World, de 2015, conseguiu reativar a franquia criada em 1993 por Steven Spielberg com uma aventura repleta de ação e humor. Na sequência, Jurassic World — Reino Ameaçado, saiu a graça, entrou o drama — e o que era uma diversão para a família se transformou num filme de terror ingênuo, com efeitos de assustar a criançada no nível de um parque temático. A primeira meia hora, contudo, é enérgica. Três anos depois do massacre na Isla Nublar, os dinossauros ficaram à mercê do destino. A questão, quando o vulcão da ilha entra em atividade, é: eles devem ser salvos ou deixados para morrer? A personagem de Bryce Dallas Howard, agora uma protetora de animais, vai até lá escudada pelo treinador Owen Grady (Chris Pratt, na foto). Depois da destruição da ilha (em sequência de tirar o fôlego), a trama se acomoda num suspense esquálido. Os grandalhões jurássicos salvos vão parar na mansão de um bilionário e o diretor espanhol J.A. Bayona (de O Impossível) usa os velhos truques do original O Parque dos Dinossauros para entreter a plateia. Com fotografia escura, enredo sombrio e quase todo rodado em estúdio, Reino Ameaçado transmite uma sensação de claustrofobia em passatempo de temperatura morna. Direção: J.A. Bayona (Jurassic World: Fallen Kingdom, EUA/Espanha, 2018, 128min). 12 anos.