José Oiticica Filho
Resenha por Rafael Teixeira


No início dos anos 40, trabalhando como entomologista no Museu Nacional, José Oiticica Filho (1906-1964) dedicava-se ao estudo de insetos através da técnica da microfotografia. A atividade despertaria o seu entusiasmo pelas possibilidades artísticas do uso da câmera, interesse ao qual ele se devotaria com afinco, tornando-se uma figura proeminente na fotografia moderna brasileira. A relação com a cultura parece vinculada ao seu sobrenome: o pai, José Oiticica (1882-1957), foi um pensador anarquista e filólogo, enquanto seus filhos — Hélio (1937-1980), o mais conhecido deles, César e Cláudio — tiveram ou têm ligação com as artes visuais. Na celebração dos 110 anos de seu nascimento, uma exposição na Galeria Índica, em Ipanema, apresenta trinta obras do fotógrafo. Pinçado de sua produção entre o fim dos anos 40 e 1964, o acervo contempla diversas fases do artista, revelando em muitas delas a verve experimental. Detalhe: um dos curadores da mostra é César Oiticica Filho, neto do fotógrafo e, como cineasta e artista plástico, também herdeiro da tradição artística da família.
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