Gabinete de Obras Máximas e Singulares
Resenha por Renata Magalhães




Antecessores dos museus, com uma pitada de sensacionalismo, os Gabinetes de Curiosidades reuniam objetos raros ou estranhos (ou as duas coisas juntas), além de obras de arte. Esses espaços, abertos ao público, organizados por eruditos e nobres interessados em ciência e arte, viveram seu apogeu com a descoberta do Novo Mundo — e a enxurrada de peças exóticas trazidas pelas expedições. Montada à imagem dessa antiga tradição, abre as portas, na terça (16), na Biblioteca Nacional, a exposição Gabinete de Obras Máximas e Singulares. Mais de 500 itens do rico acervo local serão exibidos em ampliações vistosas e dezoito vitrines espalhadas pelos corredores do 3º e do 4º andar. Na seleção de objetos preciosos encontram-se escritos do grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) sobre filosofia e medicina, em uma publicação de 1573, a primeira edição, de 1619, de A Harmonia do Mundo, do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), o original de Isaac Newton em latim da obra Princípios Matemáticos da Filosofia Natural e gravuras de Rembrandt. Na ala nacional, sobressaem fichas de inscrição na biblioteca preenchidas pelo poeta Carlos Drummond de Andrade e pelo ator Grande Otelo.
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