Boa Noite, Mãe
- Direção: Hugo Moss
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 16 anos
Resenha por Renata Magalhães
O texto que rendeu à norte-americana Marsha Norman o Prêmio Pulitzer se passa em tempo real e mostra uma noite na vida de uma pequena família formada por mãe e filha. Depois de anos atormentada pela epilepsia e por outras dificuldades, a mais nova anuncia que irá se suicidar. O elenco é composto por Fabianna de Mello e Souza e Thaís Loureiro – esta última também responsável pela tradução do texto ao lado do diretor Hugo Moss. A peça acontece em tempo real e mostra uma noite na vida de uma pequena família: mãe e filha. Jessie, a filha, depois de anos difíceis lutando contra epilepsia, além de um longo acúmulo de dificuldades familiares, anuncia que decidiu se retirar da vida. Com um tiro na cabeça, hoje – mais tarde. Uma solução simples, eficiente e, para ela, bastante tranquila. A mãe, Thelma, ao receber a notícia, passa por um mundo de emoções: incredulidade no início, raiva e desespero mais tarde, até momentos de aceitação, enquanto tenta lidar com o que para Jessie é o inevitável: seu destino está finalmente seguro nas mãos dela.