Baby do Brasil
- Recomendação: 16 anos
Resenha por Pedro Moraes
Com lugar garantido entre as grandes cantoras brasileiras — e também entre as mais extravagantes —, Baby dedicou a maior parte dos últimos quinze anos à religião evangélica. Trocou o repertório antigo por um gospel contemporâneo e autointitulou-se popstora, mistura de pop star com pastora. Em 2012 veio a salvação: a convite do filho, o guitarrista Pedro Baby, ela voltou a entoar, no palco, a penca de clássicos que acumulou desde os tempos do grupo Novos Baianos, no fim da década de 60. De lá para cá, encontra plateias cheias por onde passa. O registro do espetáculo em CD e DVD, Baby Sucessos — A Menina Ainda Dança, lançado em abril, inspira nova apresentação, marcada para sábado (27), no Vivo Rio. Em paz com Deus e os fãs, a intérprete de voz rouca e potente, além de notável senso de divisão rítmica, passeia por hits do porte de Masculino e Feminino (dela, com o ex Pepeu Gomes e Didi Gomes), Todo Dia Era Dia de Índio (Jorge Benjor), Telúrica (Baby e Jorginho Gomes), Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (Moraes Moreira e Pepeu) e Menino do Rio (Caetano Veloso). A banda que a acompanha traz, além do filho Pedro Baby (guitarra), Betão Aguiar (baixo), China, Guerrinha (percussão), Renato Brasa (bateria), Pedro Milman (teclados), Carlo Darci (trombone) e Maico Lopes (trompete).