Arranha-Céu — Coragem sem Limite
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Quem tem pavor ou até mesmo aflição de altura vai, certamente, sentir uns friozinhos na barriga ao ver Arranha-Céu — Coragem sem Limite. Em seu terceiro longa-metragem com estreia em 2018, depois de Jumanji e Rampage, Dwayne Johnson (foto) interpreta o agente do FBI Will Sawyer, gravemente ferido numa missão. Anos depois, ele abriu uma agência de vistoria de segurança nos Estados Unidos e, chamado por um colega em Hong Kong, fará a inspeção do Pérola, o edifício mais alto do mundo. Sawyer, acompanhado da esposa (Neve Campbell) e do casal de filhos, terá trabalho multiplicado após o arranha-céu ser alvo de um incêndio criminoso. Há alguma originalidade na trama, sobretudo pelo fato de o protagonista ter uma perna mecânica e ser um deficiente físico com habilidades atléticas de super-herói. Além disso, a esposa não se torna um mero enfeite e fica responsável por dar um final feliz à história. Contudo, o “plágio” ao ótimo Missão: Impossível — Protocolo Fantasma, com as cenas de Tom Cruise “escalando” o Burj Khalifa, em Dubai, beira o ridículo. Arranha-Céu tinha tudo para ser um eficiente disaster movie, mas, com poucos personagens e anemia em roteiro de ideias convincentes, parece um Duro de Matar dos filmes B. Direção: Rawson Marshall Thurber (Skyscraper, EUA, 2018, 102min). 12 anos.