- Direção: Paulo Verlings
- Duração: 70 minutos
- Recomendação: 14 anos
Expoente de uma nova geração de dramaturgos que despontou no Rio neste começo de século, Jô Bilac ganhou notoriedade por tratar as relações humanas com humor ácido e toques de nonsense. Neste espetáculo não é diferente. A nova montagem do texto (que teve uma primeira versão em 2011 com Lucélia Santos no elenco e direção de seu filho Pedro Neschling) marca a estreia de Paulo Verlings como diretor e também o início dos trabalhos da companhia Coletivo Encontro. Apesar de a interpretação não ser um grande destaque, a comicidade da trama faz com que a apresentação tenha seus pontos altos. Vale avisar que a acústica do espaço é bastante prejudicada pelos sons externos — é bom evitar dias de programação intensa nos Arcos da Lapa.
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