A Bela e a Fera
- Direção: Bill Condon
- Duração: 134 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: EUA
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Um dos filmes mais esperados do ano, A Bela e a Fera não vai decepcionar os fãs do desenho animado homônimo, de 1991. A produção com a grife Disney está impecável. Figurinos e direção de arte são de primeira linha, assim como os efeitos visuais que dão vida ao candelabro Lumière, por exemplo. A história se mantém fiel à animação ao contar as desventuras de Bela (Emma Watson), jovem do interior da França que, por ser culta, não é vista com bons olhos em seu vilarejo. A vida dela se complica quando seu pai (Kevin Kline) é capturado pelo dono de um distante castelo que virou uma criatura monstruosa por causa do feitiço de uma bruxa. Em troca da liberdade do pai, Bela será feita prisioneira pela Fera (Dan Stevens). Embora a beleza esteja estampada na produção de época, falta um encantamento para tornar o filme arrebatador. Extenso e com muita música (assim como no desenho original), o longa-metragem tem um correto casal de protagonistas, mas Josh Gad, como o gay LeFou, rouba as cenas em suas saídas do armário.