Novembro negro: 5 bares e restaurantes para celebrar a herança africana
Receitas caprichadas que unem Brasil e África em pratos, petiscos e coquetéis
Borogun
As matrizes africanas estão no alicerce do Borogun, que no berço de Vila Isabel se enfeita com atabaques, imagens de umbanda e capas de discos . No cardápio de petiscos há pedidas como o esculacho, releitura do popular espetinho sacanagem, feito com linguiça de camarão (R$ 28,00), além do rabo de touro, um croquete de rabada marinada no vinho por 24 horas, servido com coalhada (R$ 14,00). A carta de drinques celebra com o preto velho, feito com cachaça Soledade 5, água de mel, limão-taiti e carvão vegetal (R$ 25,00). O axé está garantido com rodas de samba frequentes.
Rua Barão de Cotegipe, 280, Vila Isabel. @borogunbar
Dida Bar
Referência em gastronomia preta, a chef Dida Nascimento esteve na África e oferece pratos como o kruger (R$ 69,00), costelinha suína da África do Sul; e a moqueca de banana com farofa de amendoim (R$ 57,00). Na casa arejada da Praça da Bandeira, a carta de drinques traz pedidas como o (almirante negro) João Cândido (R$ 35,00), feito de gim com calda de morango, limão, hibisco e pink lemonade. Shows de jazz e jantares africanos com receitas de diferentes países estão na programação mensal.
Rua Barão de Iguatemi, 408, Praça da Bandeira. Tel.: (21) 2504-0841. @didabar.erestaurante
Yayá Comidaria
As receitas cheias de mandinga da chef e pesquisadora Andressa Cabral conduzem o desfile de referências à herança africana. O cardápio é de brasilidade com olhar moderno, trazendo sabores como o pastel de polvo com vatapá (R$ 13,00 a unidade). Inspirada na festa de Ibeji, a patota de cosme (R$ 32,00) reúne miniacarajé, acaçá, omolokum, caruru e vatapá. O arrumadão de picanha de sol com pirão de queijo (R$ 150,00, para dois) chega com farofa e salada de feijão-fradinho.
Rua Gustavo Sampaio, 361, Leme. Tel.: (21) 3496-7754. @yayacomidaria
Botica
No Botica, um bar especial de comidas e bebidas imperdíveis em Botafogo, a carta de drinques é uma homenagem ao candomblé e à herança africana, trazendo ingredientes brasileiros, assim como destilados. As receitas feitas em parceria com a escola Bar Skull, e o bartender Igor Renovato, incluem pedidas como o água de inaiê (R$ 28,00), com gim, sidra da casa e pétala de rosa branca. Ou o levante de ossain (R$ 28,00), que leva vermute de levante, Paratudo, bitter de laranja, tônica da casa, erva cidreira e folha de levante.
Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo. @obarbotica
Casa Omolokun
Localizada entre a Pedra do Sal e o Morro da Conceição, a casa batiza seus pratos em homenagem a orixás. A chef Leila Leão se inspirou em comida de terreiro para elaborar os preparos, que variam a cada semana e fazem parte de um menu completo (R$ 80,00), com direito a entrada e sobremesa. Carro-chefe, o omolokum combina feijão-fradinho cozido, cebola, camarão defumado e moqueca, que pode ser de peixe, camarão ou shiitake. O acarajé (R$ 25,00) figura como opção de abre-alas, mas também pode ser pedido separadamente.
Rua Tia Ciata, 51, Saúde. @casaomolokun
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