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Dia dos povos indígenas: mostras, shows e feiras para conferir no Rio

Shows na abertura da Casa Tucum, no Centro; nova exposição coletiva no MAR; feiras nos museus dos Povos Indígenas e da República

Por Kamille Viola
Atualizado em 19 abr 2024, 15h34 - Publicado em 18 abr 2024, 16h08

Aldeia Maracanã

Durante o mês, os fins de semana no espaço são ocupados por uma mostra de arte indígena, com venda de produtos e entrada gratuita, além de eventos, entre eles oficinas, conversas, slam (batalha de poesia) e contação de histórias, a maioria com cobrança de ingresso (preços a partir de 25 reais). Miçangas, o instrumento musical maracá, cinto de tecelagem, brinco com penas e filtro dos sonhos são os temas das oficinas deste sábado (20). Há também visitas guiadas, com 1kg de alimento não perecível como entrada. 

Aldeia Maracanã. Rua Mata Machado, 126, Maracanã. Sex. (19), 9h30. Sáb. (20) e dom. (21), 14h. Grátis a R$ 45,00. Programação completa no Instagram @aldeiamaracana.

Casa Tucum

Oorganização que atua com mais de 80 comunidades de povos originários no Brasil, a Tucum inaugura espaço físico que faz parte do projeto Reviver Centro, da prefeitura. A casa, que tem 600 metros quadrados, será um espaço para exposição e venda de obras de arte feitas por indígenas, além de oficinas, rodas de conversa e reflexões sobre as diferentes culturas, vivências e histórias dos povos originários do Brasil, com curadoria da artista Kaê Guajajara. A abertura, nesta sexta (19) conta com apresentações do rapper Wescritor, de Kaê Guajajara com DJ Bieta, e da cantora Djuena Tikuna, que está lançando um single com o DJ MAM.

Rua do Rosário, 30, Centro. Sex. (19), 18h. Grátis.

Hiromi Nagakura
CCBB: mostra traz imagens feitas pelo fotógrafo japonês em viagens pela Amazônia ao lado do pensador Ailton Krenak (Hiromi Nagakura/Divulgação)

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Está em cartaz no espaço cultural a exposição Hiromi Nagakura Até a Amazônia com Ailton Krenak, com fotografias feitas entre 1993 e 1998 principalmente pela Amazônia e que mostram um pouco do cotidiano das aldeias indígenas no Brasil. Além disso, o CCBB Educativo organiza neste mês atividades que valorizam os povos originários. Nas segundas, quartas, quintas e sextas, o espaço Um Lugar de Encontros, inspirado na mostra, convida os visitantes a as memórias de um encontro significativo em suas vidas. O resultado irá compor a ambientação e servirá para inspirar na busca por essas lembranças. Além disso, Neste sábado (20), às 12h, acontece a apresentação do Coral da Aldeia Maracanã. 

Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Um Lugar de Encontros: Seg. e qua., 11h/18h. Sex., 11h/13h e 15h/18h. Coral: Sáb. (20), 12h. Grátis.

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Museu da República

O evento é organizado pela Associação Indígena Aldeia Maracanã (Aiam) e apresenta feira de artesanato e sessões de curtas-metragens temáticos. No sábado (20), às 14h, será mostrado o curta Território do Cocar, seguido de debate sobre os 200 anos da Independência do Brasil revistos na ótica dos povos indígenas. No domingo (21), às 14h, será exibido o documentário Para Berta, Com Amor, sobre a antropóloga Berta Ribeiro, esposa de Darcy Ribeiro, seguida de bate-papo sobre a importância do legado etnográfico deixado por ela que, no ano em que se completam 100 anos de seu nascimento, em outubro.

Museu da República. Rua do Catete, 153. Sáb. (20) e dom. (21), 9h/17h. Grátis.

Museu do Jardim Botânico

O recém-inaugurado museu preparou uma programação temática especial para a data. Na sexta (19), às 14h,  e no sábado (20), às 10h30 e às 14h30, acontece a visita mediada Da Floresta ao Laboratório (Especial: Arte Indígena), sobre as atividades realizadas pela equipe do JBRJ, para entender o impacto desse trabalho na conservação de espécies e no direcionamento de políticas públicas no Brasil. No domingo (21), às 15h, o Acampamento Vagalume realiza oficina de tintas naturais.

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Jardim Botânico. Rua Jardim Botânico, 1008. Visitação: Qui. a ter., 10h/17h (última entrada às 16h). Visita mediada:  Sex. (19), 14h. Sáb. (20), 10h30 e 14h30. Roda de conversa: Sex. (19), 14h30. Oficina: Dom. (21), 15h. Grátis. Ingressos pelo Eleven Tickets

Museu do Pontal

Segundo fim de semana de programação temática, com oficinas, apresentações musicais, filmes, conversas, feiras de artesanato e gastronomia e a recém-aberta exposição Carmézia Emiliano e a Vida Macuxi na Floresta. Nascida em Roraima, a artista pinta cenas do cotidiano de seu povo desde os anos 1990 e é um nome em ascensão no cenário das artes nacional. Neste sábado (20), às 16h, acontece a oficina de cânticos fulni-ô, que ensinará às crianças cantos na linguagem indígena yathee. No domingo (21), às 16h, Luciana Poty ensina a fazer adereços com sementes que trazem proteção, como os indígenas. A programação completa está no site do museu.

Museu do Pontal. Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra. Sáb. (20) e dom. (21), 10h/18h. Programação completa no site do museu. Grátis. 

Museu Nacional dos Povos Indígenas

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O museu ficou quase oito anos fechado e reabriu seus jardins mês passado. Agora, retoma oficialmente suas atividades, recebendo a Feira UrussuMirim Karioka, de empreendedorismo indígena, com produtos e serviços, incluindo barracas de cultura alimentar. O evento conta ainda com a exposição temporária Memórias Ancestrais Presente, uma jornada pelas tradições e histórias indígenas, e discotecagem de DJ Natty Dread Zulu King, da Universal Zulu Nation, com participação do DJ Anápuàka, da Rádio Yandê. Além disso, acontecem oficinas de contação de histórias com com Dauá Puri e Lúcia Tukuju, masterclass de histórias com Dohetyró (Carlos Tukano), palestra de saúde da mulher com Twry Pataxó e apresentações de cantos indígenas.

Rua das Palmeiras, 55, Botafogo. Sex. (19), 9h/17h. Grátis. Retirada de ingresso e programação completa pelo Sympla.

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Paulo-Desana
Nhe’ẽ Porã: mostra no MAR tem obras de artistas como Paulo Desana (Gabriel Barrera/Divulgação)

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação

Com curadoria de Daiara Tukano, a mostra realizada pelo Museu da Língua Portuguesa em parceria com o MAR, é uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas atualmente pelos povos indígenas no Brasil. Participam da coletiva cerca de 50 profissionais indígenas, entre cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell (1979-2021).

Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro. Qui. a dom., 11h/18h (última entrada às 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00. Ingressos na bilheteria. De 19 de abril a 14 de julho.

Trançados de Arumã e Tucum: Artes de Uma Comunidade Baniwa

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A exposição apresenta criações do povo Baniwa que habita a região do baixo Içana, afluente do Rio Negro, localizada no município de São Gabriel da Cachoeira (AM) com duas plantas bastante presentes na região. Os homens fazem o artesanato com arumã, enquanto as mulheres trabalham com o tucum, transformando em objetos de uso cotidiano na aldeia ou para serem comercializados. A mostra também apresenta fotografias dos indígenas em ação.

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Sala do Artista Popular. Rua do Catete, 179. Ter. a sex., 10h/18h. Sáb., dom. e fer., 13h/17h. Grátis. Até 19 de maio.

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