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Presidente do Flu reclama de postura do Fla sobre o Maracanã

Para Pedro Abad, diretoria rubro-negra está sendo "individualista"; Bandeira diz que houve uma "interpretação errada"

Por Redação Veja Rio
25 abr 2017, 15h51

Fluminense e Flamengo não estão brigando apenas pelo título do Campeonato Carioca, que terá o primeiro jogo da decisão neste domingo (30) às 16h. Nos bastidores, as duas diretorias lutam pelo comando do estádio mais importante do estado: o Maracanã. O Fla rejeita veementemente que o templo do futebol do Rio seja gerido por uma empresa particular e, por isso, se coloca a frente para comandar 100% da gestão. A diretoria tricolor não gostou dessa postura e criticou publicamente, através do presidente do clube, Pedro Abad.

“A gente tem visto nas redes sociais o vice-presidente administrativo do Flamengo (Rafael Strauch) falar claramente que a gestão tem de ser cem por cento do Flamengo. Isso demonstra o quão individual é a posição do Flamengo. Eu discordo totalmente. Acho que o Maracanã é dos quatro grandes. Todo mundo tem de poder jogar. E não cabe a um clube determinar quais são as condições que um outro vai jogar. Nem o Fluminense, nem o Vasco, nem o Botafogo e nem o Flamengo”, critica Abad.

Pedro Abad (esq.) e Eduardo Bandeira de Melo (dir.) eram parceiros (Fluminense FC/Divulgação)

No último domingo (23), o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Melo, falou à Rádio Brasil que não há possibilidade de negociação com a Lagardére e BWA (empresas que concorrem à licitação do Maracanã), sendo assim o clube partiria em busca de um estádio próprio. Além disso, explicou que houve uma confusão e convidou o Flu para ser parceiro.

“O que houve foi uma interpretação errada do que um diretor disse esses dias. O Flamengo não quer controlar o Maracanã sozinho. Queremos que um nova licitação aconteça, por causa de transparência. Esta é viciada e cheia de denúncias de corrupção, desvio de verba e até favorecimento nos termos do edital. Continuamos dizendo que o Fluminense é parceiro. As conversas seguem abertas. No caso de uma nova concorrência, se for interessante para eles entrarem como nosso sócios, arcando os riscos e lucros, será ótimo. Se eles preferirem só fazer um contrato, também faremos”, disse.

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