Um giro no Paço: quatro mostras ocupam o endereço histórico
Confira pequenas críticas de cada exposição
A União Soviética Através da Câmera. Belíssimas fotografias em preto e branco, feitas entre 1956 e 1991, recuperam cenas da potência extinta. Leonid Lazarev, Vladimir Lagrange, Yuri Krivonossov, Vladimir Bogdanov, Viktor Akhlomov e Antanas Sutkus (foto) assinam os trabalhos.
Hiléia. O processo de impressão adotado por Antonio Saggese chama atenção pela beleza. Suas imagens retratam a Floresta Amazônica em ricos detalhes e são carregadas de misticismo. As obras em exibição, no entanto, revelam poucas variações.
Flutuações. Resultado do trabalho desenvolvido em dois cursos voltados para a formação de artistas e curadores, a mostra reúne obras de 27 nomes sob a curadoria de outros 23. Algumas criações sobressaem — entram nessa lista as serigrafias de Bruno Awful, objetos de Fábia Schnoor e uma montagem de Diego de Santos.
Autopoese. Alexandre Dacosta brinca com o potencial das palavras em obras chamadas de poemas-objeto ou poesias gráficas. Bastante originais, as peças se abrem para possíveis interpretações, como o alvo de Furor (foto), e revelam um humor saboroso que flerta com o nonsense.
› Paço Imperial. Praça Quinze de Novembro, 48, Centro. Terça a sexta, 12h às 19h; sábado e domingo, 12h às 18h. Grátis. Até 25 de fevereiro.