Três perguntas para Guto Goffi
O baterista do Barão Vermelho integra o grupo que fará uma homenagem a Cazuza em um show gratuito na Praia de Ipanema, no domingo (19)
Como será a apresentação?
Fizemos esse show em São Paulo e foi muito bacana. De início estávamos um pouco tensos, mas acabou que deu tudo certo. Aqui, no Rio, tem potencial para ser ainda melhor. Imagens holográficas do Cazuza cantando aparecem enquanto a banda faz a base ao vivo. É interessante, porque dá para sentir a presença dele no palco.
Qual o principal legado deixado por Cazuza?
Se tivesse que defini-lo em uma palavra, seria verdade. E, claro, sua contribuição como poeta foi enorme. Ele deu voz ao jovem daquela época, estimulou as pessoas a se manifestar. O importante deste tributo de agora é trazer a obra dele, que é muito poderosa, para a nova geração.
O que você acha das obras no cinema e no teatro que retratam a história de Cazuza e do Barão Vermelho? Tem acompanhado?
A peça (Cazuza ? Pro Dia Nascer Feliz, o Musical), eu ainda não vi, mas quero assistir logo. Outro dia me apresentei no Theatro Net Rio, onde o espetáculo está em cartaz, e um funcionário se lembrou de uma fala do meu personagem em cena. É engraçado, porque a atuação fica marcada como uma coisa real. E, como tudo foi feito com a supervisão da Lucinha Araújo (mãe de Cazuza), acredito que deva estar bem parecido com a realidade. Já com relação ao filme (Cazuza ? O Tempo Não Para), eu fiquei até amigo do Dudu Azevedo, que me interpretou.