Três exposições para conferir no Rio durante o Abril indígena
O MAR apresenta a coletiva Nhe’e Porã, o CNFCP recebe Trançados de Arumã e Tucum e o Museu do Pontal traz uma individual de Carmézia Emiliano
> Realizada pelo Museu da Língua Portuguesa em parceria com o MAR, Nhe’e Porã: Memória e Transformação é uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil. Com curadoria de Daiara Tukano, a mostra conta com a participação de cerca de cinquenta profissionais indígenas — entre cineastas, pesquisadores, influenciadores e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell (1979-2021). Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro. Qui. a dom., 11h/18h (última entrada às 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00. De 19 de abril a 14 de julho.
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> Trançados de Arumã e Tucum: Artes de Uma Comunidade Baniwa apresenta as criações de uma aldeia do povo Baniwa na região do Baixo Içana, afluente do Rio Negro, localizada no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). As duas plantas, abundantes na região, são transformadas em balaios, jarros, fruteiras, peneiras, abanos, peneiras e outros objetos de uso cotidiano. O artesanato com arumã é responsabilidade dos homens, enquanto o com tucum é das mulheres. A mostra também traz fotos dos indígenas em ação. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Sala do Artista Popular. Rua do Catete, 179. Ter. a sex., 10h/18h. Sáb., dom. e fer., 13h/17h. Grátis. Até 19 de maio.
> O cotidiano de seu povo, a rotina na aldeia, os mistérios do Lago Caracaranã e a diversidade dos animais são inspiração para a mostra Carmézia Emiliano e a Vida Macuxi na Floresta, que reúne 21 pinturas. Natural da comunidade Maloca do Japó, na terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, Carmézia é um nome em ascensão no cenário das artes visuais e busca em suas memórias, nos lugares aonde foi e nos costumes de seu povo os elementos que compõem sua obra. Museu do Pontal. Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes, 3300, Barra. Qui. a dom., 10h/18h (última entrada para as exposições às 17h30).Grátis ou contribuição sugerida de R$ 20,00. Ingressos no https://www.sympla.com.br.
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