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Teatro on-line: seis peças para conferir no fim de semana

Os destaques são os espetáculos Race, com Gustavo Falcão e Luciano Quirino, e a estreia do solo de comédia Caótica, com Priscila Assum

Por Marcela Capobianco
8 abr 2021, 16h36

Apesar da liberação da prefeitura para o funcionamento dos teatros a partir desta sexta (9), a maioria da programação segue on-line. Transforme o seu sofá em plateia e aproveite as dicas de VEJA Rio sem sair de casa. Neste fim de semana, há diversas peças on-line em cartaz num computador ou celular perto de você. Da comédia ao drama, não faltam opções. Confira:

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Caótica.

Priscila Assum segurando um livro e uma taça de vinho
Priscila Assum: atriz estrela o solo sobre a relação de uma mulher com crises de ansiedade (Divulgação/Divulgação)

Traçando um paralelo entre seu caos pessoal e a crise que forçou o mundo a parar, uma mulher de meia-idade, interpretada por Priscila Assum, entende que o período de isolamento é uma oportunidade de olhar para dentro e se reconhecer em meio às inúmeras máscaras que havia criado para viver. A atriz encarna diferentes personagens e alterna entre narração e dramatização, em um ágil e divertido e engraçado jogo cênico que explora as possibilidades do teatro e os recursos audiovisuais, numa linguagem híbrida da obra. A narrativa apresenta o universo de uma mulher, profissional exemplar, casada e mãe que sofre com os sintomas de ansiedade: insônia, dificuldades de concentração, taquicardia, transpiração excessiva e falta de ar. Para resolver o problema, ela busca ajuda de médicos, terapeutas e gurus. A direção é de Fábio Strazzer. Duda Maia deu um apoio à produção como provocadora artística.

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Qui. a dom., 21h. Grátis. Acesso pelo YouTube. Até 11 de abril.

Peito – Amor e Alimento na Pandemia.

Joana Barbosa segurando um bebê
Peito: Joana Barbosa transformou o sofrimento do próprio puerpério em arte (Bruna Barbosa/Divulgação)

Vivendo o puerpério em pleno isolamento social, a atriz paulista Joana Barbosa quis criar um espetáculo para se expressar artisticamente. O espetáculo nasceu da relação de simbiose entre mãe e bebê, atravessando temas ligados à maternidade real.Como se lesse uma carta para sua filha, Joana lança mão de videoarte, fotografias, dança e objetos cênicos, como uma grande máscara teatral em forma de seio. Estão lá o processo de amamentação, a culpa, o cansaço, o medo, a solidão e a fragilidade da existência humana. No entanto, a atriz não deixa de abordar as alegrias e os momentos de afeto que o ser humano vive desde que sai do ventre de sua mãe. A classificação é 18 anos.

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Sáb., 21h. Dom., 16h. Grátis. Acesso pelo Zoom. Até 18 de abril.

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A Arte de Governar a Si Mesmo: Uma Caravana Pelo Interior.

Atriz com as mãos no rosto, tapando um dos olhos
A Arte de Governar a Si Mesmo: Daniella D’Andrea reflete sobre responsabilidades pessoais (Rodrigo Menezes/Divulgação)

Estrelado pela atriz e contadora de histórias Daniella D´Andrea, o solo parte de três contos filosóficos ancestrais para refletir sobre a responsabilidade pessoal na construção da harmonia social de um povo. Concebido para o modelo convencional de teatro, o monólogo foi adaptado à linguagem digital. A partir de uma história O Príncipe, o Mestre e a Águia, da tradição sufi, a dramaturgia vai sendo pontuada por outras narrativas, do Afeganistão, Pérsia e Arábia. Antes de cada espetáculo,  a atriz vai bater um papo com artistas convidados de localidades diferentes do estado do Rio, ligados às histórias ou à cultura popular.

Sex., sáb. e dom., 20h. Grátis. Acesso pelo YouTube. Até 21 de abril.

Race.

Atores em cena
Race: discussões sobre racismo com direito a sutilezas e dúvidas (Gustavo Paso/Divulgação)

Em 2016, o ator Gustavo Falcão foi indicado ao Prêmio Shell por sua atuação na peça. A montagem, aliás, venceu o prêmio de melhor espetáculo no Aplauso Brasil no ano seguinte. Race – um trocadilho com os significados em inglês, raça e corrida – conta os bastidores da construção da defesa de um homem branco acusado de estuprar uma mulher adulta e negra. O controverso dramaturgo David Mamet coloca o público como protagonista no que tange à questão de quem tem razão, sempre deixando portas e janelas abertas para diversas interpretações. Indira Nascimento, Luciano Quirino e Marcos Breda completam o elenco, sob direção de Gustavo Paso.

Qua. a dom., 20h. A partir de R$ 10,00. Acesso pela plataforma Funarj em Casa.

As Sete Vidas de Alva.

Atriz em cena com luz roxa
As Sete Vidas de Alva: lembranças entre uma xícara de chá e outra (Dalton Valério/Divulgação)

O texto inédito de Sidnei Oliveira apresenta Alva (Anja Bittencourt), uma senhora divertidíssima, que já viajou o mundo e hoje revolve lembranças. Enquanto espera convidados para um dia de chá muito especial, ela conta histórias fantásticas, quase inacreditáveis, e emocionantes: foi aeromoça, viajou o mundo; casou e a lua de mel foi em Praga; teve um romance com o padeiro Charles; foi recebida na Inglaterra por Elizabeth; no Pantanal fez contato com o divino; pagou uma promessa em Aparecida; tomou uísque em Woodstock… Ao fim, restam perguntas: quantas vidas se vive numa só? Quanto de verdade e mentira carrega nossa memória? Ramon Botelho divide a direção com Oliveira.

Disponível no Facebook até seg. (12), a qualquer hora do dia.

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Eu Matei Sherazade – Confissões de Uma Árabe em Fúria.

Carolina Chalita com um véu sobre o rosto
Carolina Chalita: atriz dá voz às mulheres árabes em solo (Vinicius Mochizuki/Divulgação)

Adaptação do livro homônimo da escritora libanesa Joumana Haddad, o espetáculo estrelado por Carolina Chalita faz um relato franco sobre como é a vida de uma mulher no mundo árabe. Ao ‘matar’ a mitológica Sherazade, a autora afirma que a figura não seria um exemplo de resistência e rebelião, mas de concessão e negociação de seus direitos básicos. A narrativa condena a postura daquelas que assumem o papel de vítima. Miwa Yanagizawa assina a direção.

Dom., 15h e 19h. Grátis. Acesso pelo YouTube.

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