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Sessões extras do sucesso Macacos e mais peças para assistir no Rio

São os últimos dias para ver Chega de Saudade!, Como Posso Não Ser Mont­gomery Clift?, Desabamentos, Ensaio sobre a Perda, Julius Caesar e Órfãos

Por Kamille Viola
Atualizado em 15 ago 2024, 16h11 - Publicado em 23 jun 2023, 19h16
Clayton Nascimento em cena - Macacos
Macacos: Clayton Nascimento em cena no monólogo (Julieta Bacchin/Divulgação)
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80: A Década do Vale Tudo — Doc.Musical

Sandra de Sá faz sua estreia no teatro nesse espetáculo da série Doc.Musical, criada por Frederico Reder e Marcos Nauer, que utiliza ferramentas do documentário, teatro e música para falar de momentos marcantes, com foco na música como grande protagonista. A história se entralaça a hits da carreira da cantora, como Retratos e Canções, Joga Fora no Lixo, Bye Bye Tristeza e Solidão. Material de arquivo e depoimentos reais ajudam o público a descobrir a origem das músicas de sucesso da época.

Teatro Claro. Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso. Copacabana. Sex., 20h30. Sáb., 17h e 21h. Dom., 16h e 20h. R$ 50,00 a R$ 250,00. Ingressos pelo Uhuu!. Até 10 de julho.

O Âncora

No espetáculo, um apresentador de telejornal enfileira notícias sobre temas pesados, como a crise climática, abismo social, a luta contra a extrema-direita, homofobia, racismo, machismo e o papel da mídia brasileira no cenário político. Até que, em crise, ele fica fora de si, ao vivo. Descontrolado, aponta sua língua afiada em cadeia nacional e desabafa, mostrando seu lado cruel, poético, humorado, raivoso e autodestrutivo. O monólogo tem texto de Leandro Muniz, que divide a direção com o ator Alex Nader.

Teatro Poeira. Rua São João Batista, 104, Botafogo. Ter. e qua., 20h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até 28 de junho.

Avental Todo Sujo de Ovo

Alzira e Antero formam um casal soterrado pelo sofrimento em uma cidade interiorana. Há quase duas décadas, o único filho deles, o Moacir, desapareceu e nunca deu notícias. Alzira busca conforto na igreja, e Antero, que sofreu as consequências de um derrame, recorre à bebida, cigarro e jogos. Enquanto fica à espera do retorno do jovem, Alzira é amparada por sua comadre, Noélia, madrinha de Moacir. Até que o filho pródigo ressurge e frustra as expectativas da família e, no inesperado exercício de tolerância, entram em discussão os limites do amor, da fé e da solidariedade. O texto é de Marcos Barbosa e a direção, de Mario Cardona Jr.

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Teatro Cândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63, Ipanema. Qui., 20h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Sympla. Até 29 de junho.

Baixa Terapia

Três casais que não se conhecem se encontram inesperadamente em um consultório para sua sessão habitual de terapia mas, desta vez, descobrem que a terapeuta não estará presente. Ela deixou a sala preparada para recebê-los com um pequeno bar e envelopes contendo instruções de como deverão conduzir essa sessão. O elenco traz Antonio Fagundes, Mara Carvalho, Alexandra Martins, Ilana Kaplan, Fábio Espósito e Guilherme Magon.

Teatro Clara Nunes. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea. Sex., 21h. Sáb, 20h. Dom, 18h. R$ 70,00 a R$ 240,00. Ingressos pelo Sympla. Até 30 de julho.

Camareiras

No musical, Mandala (Luisa Perissé) e Silvinha (Castorine) trabalham como camareiras no renomado Grand Hotel, o mais famoso e antigo da orla carioca. Cansadas de serem subestimadas, as duas resolvem entrar na festa de aniversário do lugar. Mas, na mesma noite, o rubi que ficava dentro do cofre da suíte do proprietário (e que seria leiloado para pagar as dívidas do hotel) é roubado. Para provar sua inocência, elas decidem investigar os hóspedes e descobrir quem foi o ladrão. O espetáculo é assinado pelas duas atrizes e tem direção de João Fonseca. A trilha tem músicas originais de Carol Romano, Castorine e Luisa Perissé.

Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º andar. Qui., 20h. R$ 40,00 a R$ 80,00. Ingressos pelo Sympla. Até 29 de junho.

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A Cantora Careca

Representante do Teatro do Absurdo, o texto do romeno Eugène Ionesco conta a história de duas famílias inglesas decandentes da burguesia do pós-Segunda Guerra. Na montagem da Cia. Ópera Prima Teatral, dirigida por Carrique Vierira, ele é apresentado com linguagem moderna. Em cena o casal Smith, que tem uma vida entediante, recebe a visita do casal Martin. A aleatoridade das cenas e diálogos é, na verdade, uma crítica à falta de sentido dos padrões da nossa sociedade.

Teatro Cândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63, Ipanema. Qua. e qui., 20h. R$ 35,00 a R$ 70,00. Ingressos pelo Sympla. Até 29 de junho.

Cartas de Darcy

O que diria Darcy Ribeiro, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, sobre o Brasil na atualidade? E se ele pudesse escrever cartas ao povo brasileiro? Suas paixões e utopias se misturas às memórias do ator, professor e historiador Max Oliveira, que idealizou, escreveu e atua no espetáculo, tendo como pano de fundo o cenário político e econômico do país nos anos 80 e 90. A direção é de Carmen Frenzel e supervisão dramatúrgica, de Fabrício Branco.

Casa de Cultura Laura Alvim. Espaço Rogério Cardoso. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema. Sex. e sáb., 19h. Dom., 18h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até 2 de julho.

Chega de Saudade!

Dividido em três partes que se referem a “o amor, o sorriso e a flor” — nome do segundo álbum de João Gilberto, de 1960, e trecho da canção Meditação —, o espetáculo conta com um elenco formado por atores negros para falar de personagens e histórias da bossa nova, movimento que teve como destaques jovens brancos da classe média da zona sul carioca. Com direção de Marco André Nunes e texto de Pedro Kosovski, a trama traça um paralelo entre o Rio idealizado por aqueles artistas nos anos 50 e 60 e a realidade da cidade hoje.

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Teatro Prudential. Rua do Russel, 804, Glória. Sex. a dom., 20h. R$ 19,50 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até 25 de junho.

Como Posso Não Ser Mont­gomery Clift?

Com texto do premiado dramaturgo espanhol Alberto Conejero López, inédito no Brasil, Gustavo Gasparani celebra quarenta anos de carreira, em que atuou em mais de sessenta espetáculos, fundou a Cia dos Atores e escreveu e produziu musicais premiados. A peça é inspirada na trágica história do ator Montgomery Clift (1920-1966), que sofria por esconder a homossexualidade, ficou com cicatrizes no rosto após um acidente de carro e se afundou no álcool e nas drogas.

Teatro Poeirinha. Rua São João Batista, 104, Botafogo. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até 25 de junho.

Covil das Moças Ruivas

Dirigido por Hamilton Vaz Pereira, o espetáculo se passa em um clube noturno à beira-mar no Rio, com shows adultos e inúmeras histórias. Toda a ação acontece numa manhã ensolarada, numa tarde exuberante e numa noite esplendorosa. A montagem conta com Iris Bustamante como atriz convidada, e Denis Vasconcellos, Igor Salmito, Lazuli Barbosa e Marcielli Vanucci completam elenco. A peça é parte do encerramento da segunda edição da oficina outono-inverno de teatro ministrada por Hamilton Vaz Pereira no Sérgio Porto.

Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos na bilheteria. De 24 de junho a 2 de julho.

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Cuidado Quando For Falar de Mim

Idealizado e dirigido por Ricardo Santos, o projeto nasceu nas trocas estabelecidas em reuniões de acolhimento da ONG Grupo Pela Vidda, onde o diretor foi convidado a ministrar uma oficina, que não chegou a acontecer. Ao longo de dois anos de pesquisa, foram entrevistadas pessoas trans, homens e mulheres cisgênero, lésbicas, gays e pessoas na terceira idade, entre outros pacientes com HIV. A partir dos depoimentos, o espetáculo foi construído misturando realidade e ficção para falar de temas como grupo de risco, morte civil, violência doméstica, aborto, feminização do vírus, superação e acolhimento.

Teatro Glaucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, Copacabana. Qui. e sex., 20h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até a 23 de junho.

Desabamentos

Na pandemia, a atriz e autora Eliane Costa quis escrever sobre os sentimentos originados naquele período, além de temas urgentes como feminicídio e desigualdade entre mulheres brancas e negras. O resultado é uma peça é composta por três histórias independentes, mas com uma ligação entre elas: os diferentes tipos de desabamento, no sentido de ruína, a partir de vozes femininas. Eliane Costa e Damiana Inês encenam cada uma um solo, e estão juntas em um terceiro. A direção é de Denise Stutz.

Sesc Copacabana. Mezzanino. Rua Domingos Ferreira, 160. R$ 7,50 a R$ 30,00. Qui. a dom., 20h30. Ingressos somente na bilheteria. Até 25 de junho. 

Dom Quixote de Lugar Nenhum

O musical de Ruy Guerra ganha montagem dirigida por Jorge Farjalla, com canções inéditas de Guerra e Zeca Baleiro. Inspirado pela clássica obra de Cervantes, o espetáculo canta a saga do herói Queixada (Lucas Leto) pelo Nordeste e coloca pela primeira vez um ator negro como protagonista. Acompanhado pelo fiel escudeiro, Sancho Pança (Danilo Moura), ele sai em busca da musa Dulcineia (Dani Fontan). Claudia Ohana dá vida ao diabo, que funciona como uma espécie de consciência do protagonista.

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Teatro Casa Grande. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290-A, Leblon. Qui. a sáb., 20h. Dom., 18h. R$ 80,00 a R$ 180,00. Ingressos pelo Eventim. Até 27 de julho.

Duetos, a Comédia

O espetáculo está de volta, com Eduardo Moscovis (no lugar de Marcelo Faria) dividindo a cena com Patricya Travassos. Com direção de Ernesto Piccolo, a comédia retrata o mundo caótico dos relacionamentos contemporâneos por meio de quatro histórias envolvendo uma mulher e um homem — não necessariamente casais — às voltas com seus próprios desejos e traumas, em busca do amor e enfrentando a solidão. Entre os personagens, um ex-casal que resolve passar as férias junto para finalizar o divórcio.

Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea, 2º andar. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$  70,00 a R$ 140,00. Ingressos pelo Sympla. Até 2 de julho.

Ensaio sobre a Perda

Com direção de João Fonseca, a comédia dramática, que estreia na programação do Mês do Orgulho LGBTQIAP+ do teatro, fala da relação dos atores Gustavo e Hamilton, que, oito meses depois de se separarem, recebem um comunicado de que foram contemplados num edital no qual se inscreveram quando ainda eram casados. Apesar do término turbulento, eles decidem retomar o projeto, no entanto, quando começam a ensaiar a peça, percebem que as feridas que foram abertas ainda não estão cicatrizadas. O espetáculo é uma criação de Herton Gustavo Gratto, que divide a cena com Hamilton Dias.

Teatro Glaucio Gill. Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, Copacabana. Sáb. e dom., 20h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até 25 de junho.

Eu Sempre Soube

Em cena, a atriz Rosane Goffman vive a jornalista Majô Gonçalo, que está lançando o livro que batiza o espetáculo e palestrando. A partir de sua história e das de mais de 90 mulheres, ela fala sobre mãe que reinventam para acolher e proteger seus filhos LGBTQIA+, a discriminação da sociedade, a violência e outros temas. O espetáculo tem texto e direção de Márcio Azevedo, que entrevistou todas essas mães para descobrir como foi o processo de abraçar a causa de seus filhos.

Teatro Glaucio Gill. Praça Cardeal Arcoverde, Copacabana. Ter., 20h30. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até 27 de junho.

Julius Caesar — Vidas Paralelas

Com dramaturgia e direção de Gustavo Gasparani, a montagem parte da tragédia Júlio César, de William Shakespeare, para abordar as intrincadas relações de poder que perpassam a trama original, mas aqui inseridas em um novo contexto: os ensaios de uma companhia teatral que prepara justamente uma montagem da peça sobre o famoso imperador romano.

Teatro Poeira. Rua São João Batista, 104, Botafogo. Qui. a sáb., Dom, 19h. R$ 40,00 a R$ 80,00. Ingressos pelo Sympla. Até 25 de junho.

Latitudes dos Cavalos

O espetáculo narra o encontro entre dois homens em conflitos amorosos: um deseja terminar um relacionamento falido, enquanto o outro busca reconquistar aquela que ele jura ser o amor de sua vida. Ao se conhecerem, os dois selam um acordo para se ajudar e passam, então, a interpretar cada um a mulher do outro, numa tentativa de ensaiar o que irão falar para elas. À medida que a relação entre os dois avança, suas certezas são postas em xeque, enquanto características elementares do universo masculino são expostas. Dirigida e escrita por Gabriel Flores (que também é stand-in dos atores), a peça traz Danilo Maia e Willean Reis no elenco. 

Teatro Glaucio Gill. Praça Cardeal Arcoverde s/nº, Copacabana. Qua., 20h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até 28 de junho.

As Loucuras do Meu Anjo

Com texto de Júnior de Sousa e direção de Maurício Canguçu, a comédia romântica conta a história de Alex Medeiros (Bernardo Filaretti), pecador incorrigível, que está envolvido com várias mulheres, lavagem de dinheiro e mentiras. Celeste (Beatriz Campos), seu anjo da guarda, surge para dar um jeito na vida do moço e torná-lo íntegro, ético e honesto. Só que ela é muito atrapalhada e faz tudo errado. Como castigo de seus superiores, tem que passar um período na forma humana do lado dele. Os dois, então, se apaixonam, desencadeando uma série de situações divertidas e surpreendentes.

Teatro Candido Mendes. Rua Joana Angélica, 63, Ipanema. Sex. a dom., 20h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até 25 de junho.

Macacos

Escrito, dirigido e interpretado por Clayton Nascimento, que levou o Prêmio Shell de melhor ator pelo espetáculo, a peça da Cia do Sal traz a reflexão de homem negro a partir da palavra macaco, usada como xingamento ao povo negro. Em cena, ele aborda episódios da história do país, situações ocorridas com personalidades negras, como Elza Soares e Machado de Assis, até chegar aos relatos e estatísticas das mães e famílias dos jovens negros presos ou executados pela polícia no Brasil de 1500 até 2021.

Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824. Sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Sympla. Até 2 de julho.

Mamma Mia!

Sucesso na Broadway que teve até adaptação para o cinema, o musical ganha nova versão brasileira, a cargo da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Na trama, que se passa em uma ilha grega, Sophie (Maria Brasil), prestes a se casar, convida três ex-pretendentes de sua mãe, Donna (Claudia Netto), para o evento, buscando desvendar o mistério que ronda a sua paternidade. Também aparecem duas amigas de Donna, que na juventude formavam com ela um trio musical dedicado ao Abba. Na trilha, sucessos do grupo sueco, como Dancing Queen e The Winner Takes It All.

Teatro Multiplan. Village Mall. Barra. Qui. e sex, 20h. Sáb. e dom., 16h. R$ 37,50 a R$ 280,00. Ingressos pelo Sympla. Até 16 de julho.

O Método Grönholm

Até onde se vai por dinheiro? O espetáculo do espanhol Jordi Galcerán, mostra, com humor ácido e ironia, um bizarro processo seletivo em que os concorrentes demonstram competitividade feroz e falta de escrúpulos. A nova montagem ganhou direção de Lázaro Ramos — que também assina a tradução e que participou da primeira adaptação do espetáculo no Brasil, em 2007 — e Tatiana Tibúrcio. O elenco traz Luis Lobianco (ou Alcemar Vieira), Raphael Logam (ou Orlando Caldeira), George Sauma (ou André Dale) e Anna Sophia Folch.

Teatro das Artes. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º andar, Gávea. Sex. e sáb., 21h. Dom., 20h. R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos pelo Divertix. Até 2 de julho.

Órfãos

Do americano Lyle Kessler, a peça ganha montagem inédita com direção de Fernando Philbert e tradução de Diego Teza. Na trama, os irmãos Phillip (Lucas Drummond) e Treat (Rafael Queiroz) vivem num lugar abandonado em uma grande cidade. Eles só têm um ao outro e Treat, o mais velho, bate carteiras para sustentar a casa. Phillip não sai de casa há anos e a sua visão de mundo é baseada no que ele vê pela janela, pela TV e pelo que o irmão conta. Até que eles conhecem um homem mais velho, Harold (Ernani Moraes), que vai transformar suas vidas.

Casa de Cultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto, 176, Ipanema. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Até 25 de junho.

Pele

O primeiro solo da atriz, dramaturga e diretora Daniela Carmona conta a história de uma mulher que perdeu a pele. Ela recebe as ondas virtuais e reais do mundo ao redor diretamente nos seus nervos, músculos e ossos. Num estado de hipersensibilidade extrema, navega entre este e outros mundos sutis, e tenta definir seus novos contornos e identidade. A imagem é usada pela autora para falar sobre os processos de vulnerabilidade a que qualquer um está sujeito em momentos críticos da vida. A peça também reflete sobre as riquezas que a capacidade de sentir em um mundo como o nosso oferece.

Sesc Copacabana. Sala Multiuso. Rua Domingos Ferreira, 160. Qui. a dom., 19h. R$ 7,50 a R$ 30,00. Ingressos somente na bilheteria. Até 2 de julho.

Se Essa Lua Fosse Minha

Dirigido por Victoria Ariante, o musical conta a história do amor proibido entre a destemida Leila e o rebelde Iago, integrantes de povos rivais de uma ilha fictícia batizada de Porto Leste. Enquanto isso, Belisa vem da Espanha, destinada a se casar com Iago. Com texto de Vitor Rocha e direção de Victoria Ariante, a peça fala de amor em tempos de ódio e intolerância, trazendo diversas referências de lendas e cantigas infantis do folclore brasileiro — embora, no entanto, não se trate de um espetáculo infantil.

Espaço da Armazém Cia de Teatro. Fundição Progresso. Rua dos Arcos, 24, Lapa. Sáb., 20h. Dom., 18h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até 25 de junho.

Tecnorisos

Formada por esquetes, a comédia tem como fio condutor as dificuldades novas tecnologias estão trazendo a humanidade. Na trama, um casal, interpretado por Agnes Xavier e Helio Zachi, precisa lidar com toda a modernidade de celulares, aplicativos, robôs e afins, vivenciando perrengues em situações do dia a dia. Para isso, os personagens precisam dar um salto no tempo, já que tratam-se de Adão e Eva. O texto é de Lina Rossana Ostrovsky e a direção, de Rogério Fabiano.

Del’Art — Grupo Teatros da Barra. Shopping Barra Point. Avenida Armando Lombardi, 350. Qui., 17h. Sex. a dom., 20h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. Até 2 de julho.

O Universo Está Vivo Como Um Animal

Com idealização de Isabel Teixeira, Diego Marchioro e Fernando de Proença, a montagem, com direção de Nadja Naira, a peça articula arte e ciência para explorar as ideias revolucionárias de Nikola Tesla — um dos maiores inventores do século XX — sobre energia, magnetismo, eletricidade e democratização da luz a partir das criações desse visionário e de suas relações com o mundo contemporâneo, trafegando por passado, presente e futuro. O espetáculo também tem uma música original, de mesmo título da peça, que traz Ná Ozzetti e Ney Matogrosso pela primeira vez cantando juntos.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Qui. e sex., 19h30. Sáb., 16h e 19h30. Dom., 18h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo site do CCBB. Até 25 de junho.

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