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Salvo momentos cômicos e magnetismo de Maitê Proença, peça deixa a desejar

A crítica do espetáculo "A Mulher de Bath", com direção de Amir Haddad

Por Guilherme Scarpa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 abr 2018, 15h00 - Publicado em 20 abr 2018, 15h00

A Mulher de Bath. Na peça escolhida para comemorar os quarenta anos de carreira de Maitê Proença e seus 60 de vida, o texto do inglês Geoffrey Chaucer (1343-1400) vai de encontro às convicções “neofeministas” defendidas pela atriz no programa do espetáculo.

Ao perseguir um paralelo entre a segunda metade do século XIV, época em que a obra é ambientada, e os dias de hoje, Maitê sai-se muito bem como contadora de histórias, mas as tramas de mais de 600 anos atrás vêm à tona com indisfarçável cheiro de naftalina. A atriz reproduz discurso bem datado quando discorre, por exemplo, sobre situações em torno de “como a mulher pode estar no comando dentro do casamento”.

A encenação de Amir Haddad, embasada na metalinguagem teatral, não evita o problema.  A montagem tem cenário modesto, assinado por Luiz Henrique Sá, e incômoda iluminação de Vilmar Olos, que insiste em manter as luzes da plateia acesas o tempo inteiro. Salvo alguns momentos cômicos e a presença magnética de Maitê, a experiência deixa a desejar.

Teatro XP Investimentos. Avenida Bartolomeu Mitre, 1110-B (Jockey Club), Leblon. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 80,00. Até o dia 29.

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