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Racismo, desigualdade social e falta de acesso à cultura viram arte

Em exposição na Gávea, ex-operário usa chapas de aço como tela para pinturas que trazem críticas à questões sociais e políticas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jun 2023, 15h25 - Publicado em 21 jun 2023, 15h24

Marcos Roberto é um ex-operário de uma fábrica de placas de sinalização em São Paulo. Hoje, ele vive da arte, resgatando materiais que costumava usar em seu antigo trabalho.

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Na exposição Páginas Para Um Tempo Em Branco, em cartaz na Galeria Movimento, na Gávea, até 1 de julho, ele apresenta os trabalhos produzidos durante a residência no Instituto Inclusartiz, no Rio. São dezoito obras feitas em chapas de aço que simulam folhas de cadernos e trazem à tona críticas ao racismo, a desigualdade social e a falta de acesso à cultura.

“Na minha opinião a escola precisa formar cabeças pensantes, e o acesso das crianças a cultura e a arte é fundamental para esse processo”, afirma o artista, que foi um dos destaques na SP Arte 2022 no estande da Galeria Movimento e teve obras expostas no Centro Cultural Justiça Federal e no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica.

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Desde 2021, ele também participa da exposição itinerante Carolina Maria de Jesus: Um Brasil Para Os Brasileiros, que já passou pelo Instituto Moreira Salles e o SESC Sorocaba, e chega ao MAR em 24 de junho.

“O pintor faz uso de três estilos visuais que se alternam entre a pintura em óleo de larga paleta cromática, o delineado em azul, ainda em óleo, que simula o desenho em caneta esferográfica, e o traço errante em grafite, que ora se projeta na forma de rasuras e rascunhos, ora em parágrafos que tecem comentários biográficos”, diz o curador da mostra, Lucas Albuquerque.

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Com entrada gratuita, a Galeria Movimento funciona de terça a sexta, das 11h às 19h, e aos sábados, das 13h às 18h, na Rua dos Oitis, 15, na Gávea.

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