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O primeiro monólogo de Mateus Solano e mais estreias no teatro

Semana traz ainda apresentações únicas do novo espetáculo de Rogério Fróes e sessões gratuitas do musical Leci Brandão — Na Palma da Mão

Por Kamille Viola
Atualizado em 17 jul 2024, 18h37 - Publicado em 16 jul 2024, 17h47
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Mateus Solano: ator estreia seu primeiro monólogo, O Figurante (Guto Costa/Divulgação)
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O Condomínio

Escrita por Pedro Brício, que divide a direção com Alcemar Vieira, a comédia conta com dois atores (Alcemar Vieira e Sávio Moll) interpretando todos os personagens da trama. Domenico Peppino é um cantor e compositor de bossa contemporânea que precisa de silêncio para compor suas canções e lançar o primeiro show solo. Mas o latido do vizinho o deixa louco. Uma reunião extraordinária se inicia no prédio em Copacabana. O cão da vizinha aparece morto. O detetive Raymond, amante da MPB que também cria músicas nas horas vagas, investiga o caso. Todos os moradores são suspeitos, inclusive Domenico Peppino.

Teatro Firjan Sesi Jacarepaguá. Avenida Geremário Dantas, 940, Pechincha. Sáb. (20), 20h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo Sympla.

Das Dores — A Opereta Favelada

Com texto e músicas de Marcos Bassini, o drama musical conta a história de Maria das Dores, uma mulher pobre, preta e favelada que vê o filho ser assassinado em uma manifestação. O espetáculo foi criado a partir de relatos de mães periféricas que perderam seus filhos para a violência do estado e é encenado por artistas oriundos do grupo de teatro Entre Lugares Maré, com mais de 13 anos de história na comunidade. A partir da trama, a peça questiona a atuação da sociedade brasileira em relação à questão racial.

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Sesc Copacabana. Mezanino. Rua Domingos Ferreira, 160. Qui. a dom., 20h30. R$ 7,50 a R$ 30,00. Ingressos somente na bilheteria. De 18 de julho a 11 de agosto.

Egoísta

O espetáculo é inspirado na história de Josefa Feitosa (vivida por Ana Marlene), cearense de Juazeiro do Norte que, depois de quase 30 anos trabalhando no sistema carcerário, se aposentou e decidiu curtir a vida viajando. Já visitou mais de 60 países e compartilha suas experiências nas redes sociais, que aprendeu a usar com os jovens que conheceu pelo caminho. A trama vai de suas memórias de infância até as de suas viagens, passando pela experiência de ter sido mãe solo de três e de ter acompanhado de perto a criação de um neto, abordando questões como a maternidade e o etarismo. A direção é de Juracy de Oliveira e o texto é de Sara Síntique.

Sesc Tijuca. Teatro 2. Rua Barão de Mesquita, 539. Qua. a sáb., 19h. Dom., 18h. R$ 7,50 a R$ 30,00. Ingressos somente na bilheteria. De 17 de julho a 4 de agosto.

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O Figurante

Em seu primeiro monólogo, Mateus Solano é Augusto, figurante dedicado que exerce a função em produções audiovisuais e tem uma existência previsível, como se fizesse figuração em sua própria vida. No entanto, ele começa a refletir sobre sua importância. Por meio da história, o espetáculo busca jogar luz sobre todos os invisibilizados da sociedade, que nem sempre se percebem dessa forma, seja na vida pessoal ou profissional. A comédia dramática tem texto de Isabel Teixeira, Mateus Solano e Miguel Thiré, que também assina a direção.

Teatro Fashion Mall. Fashion Mall. Estrada da Gávea, 899, loja 216, São Conrado. Sex., 20h. Sáb., 19h. Dom., 18h. R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos pelo Sympla. De 19 de julho a 20 de setembro.

Leci Brandão — Na Palma da Mão

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Leci Brandão — Na Palma da Mão: Tay O’Hanna vive a cantora e Sergio Kauffmann interpreta os personagens masculinos da trama (Alberto Mauricio/Divulgação)

Artista à frente de seu tempo, a sambista Leci Brandão é homenageada no musical, que tem texto de Leonardo Bruno e direção de Luiz Antonio Pilar. A trama é construída a partir da relação da artista (vivida por Tay O’Hanna) e sua mãe, Dona Lecy (Verônica Bonfim). Sérgio Kauff­mann representa personagens masculinos importantes na vida da cantora, como o líder comunitário Zé do Caroço, inspiração de uma de suas músicas mais famosas. Na trilha, executada ao vivo, composições de Leci, como Isso é Fundo de Quintal e Papai Vadiou.

Areninha Hermeto Pascoal. Praça Primeiro de Maio, s/nº, Bangu. Sex. (19), 19h. Grátis. Areninha João Bosco Avenida São Félix, 601, Vista Alegre. Sáb. (20), 20h. Grátis. Arena Jovelina Pérola Negra. Praça Ênio, s/nº, Pavuna. Dom. (21), 19h. Grátis.

Quimera

A peça da Cia. Expressart gira em torno de quatro personagens que se cruzam pelo acaso (ou seria destino?). Eles são conduzidos por Madame Boemia (Lenita Magalhães), uma taróloga que, quando chorava na infância, era chamada pela mãe de quimera (que significa a criatura da mitologia grega híbrida de dois ou mais animais e com capacidade de lançar fogo pelas narinas ou ilusão). Consultam-se com ela o jovem Céu (João Bartholo), que tem problemas de relacionamento; a misteriosa Rayssa (Andressa Toledo) e Seu Valter (Lucas Resende), que ama jogo do bicho. O espetáculo tem texto de Pedro Fonseca e direção de Jailton Maia.

Teatro Fashion Mall. Estrada da Gávea, 899, loja 213, São Conrado. Qua. a sáb., 20h30. Dom., 19h30. R$ 20,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Sympla. De 17 a 21 de julho.

Vontade de Uma Coisa Com Você

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Rogério Fróes: ator contracena com a filha Luciana e o neto Bento (./Divulgação)

Celebrando os 70 anos de carreira de Rogério Fróes, de 89 anos, o espetáculo traz o ator, sua filha Luciana Froes e seu neto Bento Coimbra passeando entre personagens e memórias pessoais. Nesse encontro de três gerações, o público vê a admiração da filha pelo pai, suas memórias de infância e o momento presente. O resultado é uma espécie de teatro documental costurado ao ficcional, alternando histórias reais e trechos encenados. A direção e a dramaturgia são de Luciana Froes. 

Teatro Domingos Oliveira. Planetário. Avenida Padre Leonel Franca, 240, Gávea. Qua. (17) e qui. (18), 20h.  R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Rio Cultura. Únicas apresentações.

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