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Ópera La Traviata estreia no Municipal com ingressos a partir de 20 reais

Com direção e concepção de André Heller-Lopes, o espetáculo realiza seisapresentações a partir desta sexta (17)

Por Redação
Atualizado em 13 nov 2023, 16h06 - Publicado em 13 nov 2023, 15h13
La Traviata: ópera que há 22 anos não era encenada no Rio retorna ao Municipal (Daniel Ebendinger/Divulgação)
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Após mais de duas décadas, o Theatro Municipal do Rio volta a receber a famosa ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi. A ópera, que não era dirigida por um brasileiro desde 1974, conta com nova versão e direção de André Heller-Lopes, além de direção musical e regência do maestro Luis Fernando Malheiro.

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A montagem estreia nesta sexta (17) com novidades. Uma delas será o cenário, representado por um espaço cheio de estruturas em ferro fundido, elemento de influência francesa presente também em diversas construções do Rio. Antes de cada apresentação, haverá uma palestra gratuita no Salão Assyrio, com presença de um intérprete de Libras. No dia 23, uma ação para 260 pessoas apresentará a récita a refugiados da Cáritas Brasileira, estudantes da UERJ, FAETEC e idosos.

A temporada com seis apresentações conta com três elencos distintos, formados por: Ludmilla Bauerfeldt, Laura Pisani e Michele Menezes (Violetta), Matheus Pompeu, Ricardo Gaio e Ivan Jorgensen (Alfredo Germont), Licio Bruno e Vinicius Atique (Giorgio Germont). Haverá também a participação do Coro e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. “Com Traviata fechamos um ciclo de seis títulos operísticos neste ano – um em concerto e cinco montagens. Que este número cresça bastante em 2024!”, torce o diretor artístico do Theatro Municipal, Eric Herrero.

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Uma dos títulos mais queridos pelo público, a ópera é baseada no romance e peça de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias. A narrativa traz a história de Violetta Valéry, uma cortesã parisiense que se apaixona por Alfredo Germont, um jovem estudante.

Para André Heller-Lopes, a peça se mantém contemporânea, com temas ainda atuais no nosso mundo. “Interessa-me o fato de a ópera tratar do universo da alta prostituição e seus conflitos com uma moral religiosa; no entanto, é na cortesã que está o amor, enquanto que a morte vem pelas mãos das imposições de uma sociedade moralista que pretende tomar para si a palavra divina”, explica o diretor.

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Heller também entende que o título inicial previsto para a ópera, “Amore e morte”, não se trata de um acaso, já que os dois elementos permeiam toda concepção do espetáculo, enlaçados por um tema onipresente: o curso inexorável do tempo.

Praça Floriano, S/N, Centro. 17, 23, 24 e 25/11, 19h; 19 e 26/11, 17h. De R,00 a R,00. Ingressos pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro.

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