Mangueira ocupa o MAM com oficinas paralelas a homenagem a Hélio Oiticica
Instituição repara, mais de cinco décadas depois, episódio em que membros da agremiação foram barrados em exposição do artista carioca
Homenageado no Museu de Arte Moderna com a exposição A Dança na Minha Experiência, o carioca Hélio Oiticica (1937-1980) acreditava que os espectadores não deviam somente contemplar pinturas e esculturas, mas, sim, vivenciá-las.
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Assim surgiram os parangolés — panos coloridos que transformam quem os veste em obra de arte. Em 1965, Oiticica convidou ritmistas da Mangueira — escola da qual era passista — a desfilar pelo MAM com seus parangolés. Os músicos, no entanto, foram barrados na porta.
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Mais de cinco décadas depois, a instituição busca reparar o erro com uma série de oficinas ministradas por integrantes da Verde e Rosa, como o casal de mestre-sala e porta-bandeira Matheus Olivério e Squel Jorgea, que marcam presença na sexta (22). As inscrições devem ser feitas pelo site do museu.
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