Em novo livro, Heloisa Teixeira revê pesquisa sobre a cultura na Ditadura

Evento de lançamento, nesta terça (19), na Livraria da Travessa do Leblon, tem bate-papo da autora com Cacá Diegues, Regina Casé e Antonia Pellegrino

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
18 mar 2024, 15h37

heloisa-buarque-de-hollanda — Heloísa Teixeira: escritora e professora abandona o sobrenome Buarque de Hollanda em seu novo trabalho (Fernando Frazão/Agência Brasil)

No ano que marca seis décadas do golpe militar, Heloísa Teixeira, lança, nesta terça (19), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, o livro Rebeldes e Marginais: Cultura nos Anos de Chumbo (1960-1970), que conta com ensaios, 28 fotografias e 48 QR codes que levam a vídeos, entrevistas e imagens do acervo histórico da autora sobre o período.

A escritora e professora, que nesse trabalho abandona os sobrenomes que usava anteriormente, Buarque de Hollanda — de seu primeiro marido —, conversa no evento com Cacá Diegues, Regina Casé e a cientista social e roteirista Antonia Pellegrino. O lançamento celebra os oito anos da editora Bazar do Tempo.

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Bacharel em Letras, mestre e doutora em Literatura Brasileira, sendo professora emérita da UFRJ, Heloisa já se debruçou diversas vezes sobre a cultura como resistência durante a ditadura militar: escreveu uma tese de doutorado, quatro livros e inúmeros artigos.

Aos 84 anos, ela decidiu revisitar esse material, além de compartilhar imagens e vídeos da época, quando entrevistou os principais personagens da cultura no Brasil (do teatro à literatura, da política às artes plásticas, do jornalismo ao cinema).

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Shopping Leblon. Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, loja 205-A. Ter. (19), 19h.

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