Netflix atraca navio no Rio para divulgar nova série. Saiba como visitá-lo
Com visitação gratuita, a embarcação atracada em Copacabana marca o lançamento de One Piece, live-action baseado nos famosos mangás de Eiichiro Oda
Nesta quinta (31), quem passar pela orla de Copacabana poderá ver e entrar no Going Merry, navio icônico retratado na série One Piece, da Netflix. A ação promocional começa no mesmo dia do lançamento do live-action, baseado no mangá mais vendido na história do Japão, de Eiichiro Oda.
+ Lynn Painter, KL Walther e outros autores pop para ver na Bienal do Livro
O público poderá visitar gratuitamente a embarcação entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro e, posteriormente, de 7 a 10 de setembro. O funcionamento será das 13h às 17h, no dia 31, e das 10h às 17h, nos dias 1, 2, 3, 5, 9 e 10/9. Menores de dez anos deverão ser acompanhados pelos responsáveis. Além de passar pelas areias cariocas, o barco também marcará presença em praias dos Estados Unidos, França, Japão, Indonésia, Itália, Filipinas, Tailândia, Alemanha e México.
Com mais de 4 metros de altura e 12 metros de comprimento, o Going Merry envolveu 42 pessoas na sua construção e mais de 200 na parte operacional, entre promotores, carregadores, produtores, heads de operação e criação, diretores de arte e outros profissionais. O navio com quatro toneladas veio de São Paulo para o Rio em dois caminhões, dividido em partes de 2 metros cada.
Veja outros números do barco:
– O mastro tem 7 metros de altura;
– A vela tem 3 X 5 metros;
– O barco é composto de 60 barras tubulares em serralheria de 30 cm x 30 cm para estruturas externas e mais de 50 barras tubos 100 cm x40 cm para reforço de mezanino;
– Ele conta com mais de 100 chapas de mdf entre 9 mm e 15 mm;
– Foram usados mais de 600 litros de tinta para pintura artística, 15 metros quadrados de lona com pintura artística, 1000 metros de cordas de sisal e 150 metros quadrados de impressões digitais.
One Piece: A Série
Baseada nos mangás escritos por Eiichiro Oda, que também está na produção executiva do lançamento, a série acompanha o aventureiro Monkey D. Luffy, que sonha com uma vida livre desde que se entende por gente. O jovem parte de seu vilarejo em uma arriscada jornada para encontrar o lendário tesouro One Piece e se tornar o rei dos piratas. Para cumprir o desafio, Luffy terá que reunir a tripulação ideal, encontrar um navio e vasculhar cada pedaço do vasto oceano, enquanto foge da Marinha e passa a perna em vários rivais pelo caminho.
O co-showrunner da série, Matt Owens, explica sobre como foi pensada a ambientação fantástica da trama: “Uma palavra que costuma ser usada para falar de adaptações como esta é ‘realista’. Acontece que One Piece não é um mundo realista. Por isso é tão incrível. Prefiro ‘tangível’. A ideia era que o público sentisse que essas coisas, esses lugares e essas pessoas poderiam existir. Por isso construímos tantos sets físicos e preferimos criar os homens-peixe com próteses e não com computação gráfica. Queríamos que tudo ficasse tangível e que parecesse de verdade”, afirma Owens.
+ Reestreia de Perissé, nova temporada de Tráfico e mais destaques teatrais
A ideia do diretor de arte, Richard Bridgland, foi de transformar a fantasia em realidade em cada set, obedecendo a forma como determinados navios e vilarejos foram desenhados originalmente no mangá de Eiichiro Oda, e fazendo algumas adaptações necessárias para o live-action. “Era importante que cada navio e cada set tivessem sua história de origem e transmitisse essa sensação. Mesmo que o público nunca conheça essa história, era importante que ela existisse, criando um senso de pertencimento”, explica o diretor.
Os enormes navios necessários para a série foram reaproveitados de outra série de aventura, Black Sails. As partes internas dos navios foram filmadas em estúdios, com exceção o navio da Capitã Alvida, batizado de Miss Love Duck, que foi uma das maiores embarcações recondicionadas da série.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Já outras duas embarcações foram construídas do zero, incluindo o famoso navio dos Chapéus de Palha, o Going Merry. “Cada navio tem a própria personalidade, e o Going Merry tinha que transmitir a essência do bando dos Chapéus de Palha. Ou seja, ele precisava ser divertido, mas também passar uma sensação de casa. Então, a galeria foi pensada para parecer uma grande cozinha, que todos pudessem reconhecer”, conta Bridgland. O segundo foi o Baratie, com um design baseado no casco de um galeão espanhol e elementos tirados diretamente do mangá.