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Veja quais são os principais museus do Rio que têm entrada gratuita

Alguns deles, como o Museu do Amanhã e a Casa Roberto Marinho, possuem um dia na semana em que o ingresso é liberado

Por Kamille Viola
Atualizado em 14 abr 2022, 17h27 - Publicado em 14 abr 2022, 16h56

Casa Roberto Marinho

O casarão em estilo neocolonial que pertenceu ao jornalista fica em um terreno que ocupa um quarteirão inteiro no Cosme Velho. O jardim, projetado por Burle Marx, é cortado pelo Rio Carioca, que também circunda a propriedade. Com 1 200 metros quadrados de área expositiva, o centro cultural atualmente abriga duas mostras. Maria Martins: Desejo Imaginante, em parceria com o Masp, e Fluxos do Moderno, com trabalhos de nomes como Anita Malfati, Guignard, Di Cavalcanti, Candido Portinari e Tarsila do Amaral. Na área externa, fica o Metiers Café.

Rua Cosme Velho, 1.105. Ter. a dom. (inclusive feriados), 12h/18h (entrada até 17h15). Grátis às quartas.

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Desde 1989, mais de 58 milhões de visitantes já passaram pelo CCBB, um dos mais importantes centros culturais do país. Não à toa, desde 2011 o espaço passou a figurar na lista do jornal inglês The Art Newspaper que reúne as exposições mais visitadas do mundo. Com uma área construída de 19.243 metros quadrados, o edifício em estilo eclético é uma espécie de encontro no Centro, reunindo visitantes em sua emblemática rotunda. A entrada no prédio é gratuita. Em sua programação, oferece mostras de arte, sempre gratuitas, além de shows, espetáculos de teatro e cinema, geralmente pagos. Atualmente, abriga as exibições Marc Chagall: Sonho de Amor e Movimento Armorial — 50 Anos. Possui um café e um restaurante comandados pela turma do Lilia Café.

Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Seg. e qua. a sáb., 9h/21h. Dom., 9h/20h. Grátis. É preciso agendar pelo https://www.sympla.com.br.

Centro Cultural Correios

Parte do corredor cultural que inclui o CCBB e a Casa França-Brasil, a instituição ocupa a antiga sede dos Correios desde 1992, um prédio em estilo eclético do início do século XX. Costuma abrigar diversas mostras simultaneamente. Além salas de exposições, possui um teatro e uma concha acústica na área externa, onde acontecem shows. Está em cartaz a exposição Reconexão, de Fabi Cunha.

Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis.

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Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

Localizado no entorno da Praça Tiradentes, o edifício foi construído em 1872 para sediar o Conservatório Nacional de Música. Ao longo do tempo, teve outras ocupações. Foi ampliado em 1890, recebendo o desenho atual. Em três andares, estão distribuídos seis espaços de exposição, dois mezaninos, duas salas multiuso, sala de leitura e auditório com 100 lugares. Até 2009, abrigou parte do acervo de Hélio Oiticica. Atualmente comandado pelo sobrinho do artista, o cineasta César Oiticica Filho, recebe exposições temporárias, palestras, seminários, cursos e projetos de pesquisa dedicados à arte contemporânea.

Rua Luís de Camões 68, Centro. Seg. a sáb., 10h/18h. Grátis.

Instituto Moreira Salles

O espelho d'água do IMS, com a casa ao fundo e árvores no entorno
IMS: Antiga residência do banqueiro Walther Moreira Salles – (Alexandre Macieira/Riotur)

Inaugurada em 1951, a casa de arquitetura moderna onde viveram Walther Moreira Salles (pai dos cineastas Walter Moreira Salles e João Moreira Salles) e sua família tornou-se a sede do instituto em 1999. Com projeto de Olavo Redig de Campos e paisagismo de Burle Marx, conta com salas de exposição, de cinema (com sessões geralmente pagas), jardim e uma filial do café Empório Jardim. Atualmente, está em cartaz a exposição Mario Cravo Neto: Espíritos Sem Nome, até dia 24.

Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea. Ter a sex., 12h/18h. Sáb., dom. e fer. (exceto seg.), 10h/18h. Grátis.

Oi Futuro

O espaço tem programação inovadora e que prioriza a relação entre arte e tecnologia e as novas linguagens artísticas. O Oi Futuro fica onde funcionou o antigo Museu do Telefone, cujo acervo foi transferido para o Museu das Telecomunicações, no sexto andar. São mais de 130 000 peças no acervo. Outra atração é o balão, uma experiência imersiva de oito minutos na qual o visitante pode observar do alto os principais pontos turísticos, naturais e artísticos da cidade. Além de salas expositivas, o espaço possui um teatro, com programação geralmente paga, e um café, no oitavo andar.

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Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Qua. a dom., 11h/18h (entrada até 17h). Grátis.

Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab)

Localizado na chamada Pequena África, o museu reúne cerca de 2 500 itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos que dialogam com o espaço. A mostra Protagonismo: Memória, Orgulho e Identidade, inclui obras de artistas como Nelson Sargento, Heitor dos Prazeres e Artedeft. Já a recém-aberta exposição Nossa Luta: A Perseguição aos Negros Durante o Holocausto conta com 23 painéis e duas vitrines com textos e fotos sobre trajetórias de pessoas negras que viveram durante a ascensão do governo nazista na Alemanha, além de um minidocumentário.

Rua Pedro Ernesto, 80, Gamboa. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis.

Museu de Arte Moderna (MAM)

Um primeiro plano, os galhos de uma árvore e o gramad. Atrás, o Museu de Arte Moderna (MAM), com seu prédio emblemático em concreto e repleto de pilotis.
MAM: prédio é um marco arquitetônico – (Fabio Souza/Divulgação)
Uma das instituições culturais mais importantes do país, o MAM fica em um prédio que é um marco da arquitetura moderna no Brasil e no mundo, projeto do arquiteto Affonso Eduardo Reidy. Os jardins levam a assinatura de Burle Marx. Hoje seu acervo de arte conta com cerca de 15 000 obras, sendo 6 000 delas em regime de comodato, das coleções de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva. Também possui uma cinemateca com um precioso acervo e uma das únicas salas do país a ainda exibir filmes em película. Além as coletivas Composições Para Tempos Insurgentes e Terra em Tempos: Fotografias do Brasil, a programação conta com oficinas, debates e sessões de filme.

Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Qui. e sex., 13h/18h. Sáb., dom. e fer., 10h/18h. Há uma contribuição sugerida de R$ 20,00, mas o pagamento é opcional.

Museu do Amanhã

O centro cultural foi inaugurado em 2015, em meio às obras de revitalização da Zona Portuária. O prédio é um projeto do controverso arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A programação gira em torno de questões ambientais e científicas. No mês passado, o museu voltou com a política de gratuidade às terças. Além da exposição principal, o público pode ver a mostra temporária Fruturos — Tempos Amazônicos, que traz, ao longo de sete áreas, a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo. O restaurante acaba de reabrir, como uma filial da Casa do Saulo, de comida amazônica, do chef Saulo Jennings, de Santarém (PA).

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Praça Mauá, 1, Centro. Ter a dom., 10h/18h (entrada até 17h). Grátis às terças.

Museu do Pontal

Fundado em 1976 por Jacques Van de Beuque, o museu hoje é gerido por Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, nora e neto do colecionador. O centro cultural possui o maior acervo de arte popular do país, com mais de 9000 peças, incluindo obras de nomes como Mestre Vitalino, Zé Caboclo e Manoel Galdino. No ano passado, depois de uma década de luta contra alagamentos, o Museu do Pontal ganhou nova sede. Além do conjunto de exposições Novos Ares: Pontal Reinventado, com seis mostras, o espaço apresenta oficinas, visitas musicadas e diversas atrações para as crianças.

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra. Qui. a dom., 12h/18h. A entrada é gratuita, com contribuição voluntária.

Museu Histórico Nacional

O espaço onde funciona o museu compreende as construções que restaram do conjunto arquitetônico da antiga Ponta do Calabouço, a Casa do Trem de Artilharia e o Arsenal de Guerra, que remontam ao século XVIII, além do Pavilhão da Exposição de 1922. O acervo museológico conta com cerca de 172 mil itens e é formado por coleções de objetos que vão da Antiguidade aos dias de hoje. Em cartaz, a exposição Ziraldo, Terra à Vista e Pé na Lua celebra os 90 anos do artista e faz parte das comemorações do centenário do museu, ambos a serem completados em outubro.

Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis. 

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Paço Imperial

O prédio em estilo colonial do Paço Imperial, com paredes brancas, grandes janelas e detalhes em pedra
Paço Imperial: espaço abrigou momentos marcantes da monarquia – (Marina Herriges/Riotur)

O edifício colonial foi construído no século XVIII para residência dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1808, com a chegada da família real portuguesa à cidade, foi promovido a Paço Real e utilizado como casa de despachos do Príncipe-Regente (e depois Rei) D. João VI. Ao longo dos anos, foi sofrendo modificações. Em sua varanda, que depois seria demolida, aconteceram as coroações de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Depois da independência do Brasil, em o prédio passou ser Paço Imperial. Estão em cartaz por lá as coletivas Espaços do Ainda e A Casa é Sua — Migração e Hos(ti)pitalidade Fora do Lugar, e as individuais Margem Norte, de Diô Viana, e Zeitgeist, de Gonçalo Ivo.

Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro. Ter. a sáb., 12h/17h.

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