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Veja quais são os principais museus do Rio que têm entrada gratuita

Alguns deles, como o Museu do Amanhã e a Casa Roberto Marinho, possuem um dia na semana em que o ingresso é liberado

Por Kamille Viola
Atualizado em 20 Maio 2024, 13h31 - Publicado em 14 abr 2022, 16h56

Passear pela própria cidade é sempre uma boa ideia. Ir a um museu, então, é melhor ainda. E ir a um museu sem precisar colocar a mão no bolso é, digamos, o programa perfeito. O Rio tem muitos centros culturais com entrada gratuita e alguns reservam um dia para não cobrar ingressos dos visitantes. Confira, abaixo, a listagem dos principais museus gratuitos da cidade.

Casa Roberto Marinho

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Casa Roberto Marinho: exposições e atrações o ano todo (Mônica Villela/Divulgação)

O casarão em estilo neocolonial que pertenceu ao jornalista fica em um terreno que ocupa um quarteirão inteiro no Cosme Velho. O jardim, projetado por Burle Marx, é cortado pelo Rio Carioca, que também circunda a propriedade. Com 1 200 metros quadrados de área expositiva, o centro cultural atualmente abriga duas mostras. Maria Martins: Desejo Imaginante, em parceria com o Masp, e Fluxos do Moderno, com trabalhos de nomes como Anita Malfati, Guignard, Di Cavalcanti, Candido Portinari e Tarsila do Amaral. Na área externa, fica o Metiers Café.

Rua Cosme Velho, 1.105. Ter. a dom. (inclusive feriados), 12h/18h (entrada até 17h15). Grátis às quartas.

Museu de Arte do Rio

Museu de Arte do Rio (MAR),
Museu de Arte do Rio (MAR): entrada gratuita às terças (Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro/Divulgação)

Inaugurado na Praça Mauá em 2013, pré-Copa do Mundo e pré Rio2016, o MAR tem a missão de promover uma leitura transversal da história da cidade, jogando luz a conflitos, contradições, desafios e expectativas sociais cariocas. Suas exposições unem dimensões históricas e contemporâneas da arte por meio de mostras de longa e curta duração, de âmbito local e nacional. O museu está localizado na Praça Mauá, em dois prédios de perfis heterogêneos interligados por uma ponte sob uma bela laje sustentada por pilotis: o palacete Dom João VI, tombado e eclético, que abriga as salas de exposição e o edifício vizinho, de estilo modernista – originalmente um terminal rodoviário – onde a Escola do Olhar está instalada.

Praça Mauá, s/n, Centro. Ter. a dom., 11h/18h (entrada até 17h). Grátis às terças.

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

térreo do CCBB Rio
CCBB Rio: o centro cultural com entrada gratuita atrai grande número de visitantes (Rafael Pereira/Divulgação)

Desde 1989, mais de 58 milhões de visitantes já passaram pelo CCBB, um dos mais importantes centros culturais do país. Não à toa, desde 2011 o espaço passou a figurar na lista do jornal inglês The Art Newspaper que reúne as exposições mais visitadas do mundo. Com uma área construída de 19.243 metros quadrados, o edifício em estilo eclético é uma espécie de encontro no Centro, reunindo visitantes em sua emblemática rotunda. A entrada no prédio é gratuita. Em sua programação, oferece mostras de arte, sempre gratuitas, além de shows, espetáculos de teatro e cinema, geralmente pagos. Atualmente, abriga as exibições Marc Chagall: Sonho de Amor e Movimento Armorial — 50 Anos. Possui um café e um restaurante comandados pela turma do Lilia Café.

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Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Seg. e qua. a sáb., 9h/21h. Dom., 9h/20h. Grátis.

Centro Cultural Correios

Fachada do Centro Cultural dos Correios
Centro Cultural dos Correios: pertinho do CCBB e do fervo do Centro aos sábados (Alexandre Macieira/ RioTur/Divulgação)

Parte do corredor cultural que inclui o CCBB e a Casa França-Brasil, a instituição ocupa a antiga sede dos Correios desde 1992, um prédio em estilo eclético do início do século XX. Costuma abrigar diversas mostras simultaneamente. Além salas de exposições, possui um teatro e uma concha acústica na área externa, onde acontecem shows. Está em cartaz a exposição Reconexão, de Fabi Cunha.

Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis.

Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica: entrada gratuita (./Divulgação)

Localizado no entorno da Praça Tiradentes, o edifício foi construído em 1872 para sediar o Conservatório Nacional de Música. Ao longo do tempo, teve outras ocupações. Foi ampliado em 1890, recebendo o desenho atual. Em três andares, estão distribuídos seis espaços de exposição, dois mezaninos, duas salas multiuso, sala de leitura e auditório com 100 lugares. Até 2009, abrigou parte do acervo de Hélio Oiticica. Atualmente comandado pelo sobrinho do artista, o cineasta César Oiticica Filho, recebe exposições temporárias, palestras, seminários, cursos e projetos de pesquisa dedicados à arte contemporânea.

Rua Luís de Camões 68, Centro. Seg. a sáb., 10h/18h. Grátis.

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Futuros – Arte e Tecnologia

Existência Numérica — Emergências
Futuros — Arte e Tecnologia: sempre uma programação especial (Lucíola Villela/Divulgação)

O espaço tem programação inovadora e que prioriza a relação entre arte e tecnologia e as novas linguagens artísticas. O antigo Oi Futuro fica onde funcionou o antigo Museu do Telefone, cujo acervo foi transferido para o Museu das Telecomunicações, no sexto andar. São mais de 130 000 peças no acervo. Outra atração é o balão, uma experiência imersiva de oito minutos na qual o visitante pode observar do alto os principais pontos turísticos, naturais e artísticos da cidade. Além de salas expositivas, o espaço possui um teatro, com programação geralmente paga, e um café, no oitavo andar.

Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Qua. a dom., 11h/18h (entrada até 17h). Grátis.

Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab)

Foto da fachada do Muhcab com estátua no canto esquerdo da imagem e letreiro à direita
Muhcab: Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira é um dos contemplado com reformas (Gui Espíndola/Divulgação)

Localizado na chamada Pequena África, o museu reúne cerca de 2 500 itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos que dialogam com o espaço. A mostra Protagonismo: Memória, Orgulho e Identidade, inclui obras de artistas como Nelson Sargento, Heitor dos Prazeres e Artedeft. Já a recém-aberta exposição Nossa Luta: A Perseguição aos Negros Durante o Holocausto conta com 23 painéis e duas vitrines com textos e fotos sobre trajetórias de pessoas negras que viveram durante a ascensão do governo nazista na Alemanha, além de um minidocumentário.

Rua Pedro Ernesto, 80, Gamboa. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis.

Museu de Arte Moderna (MAM)

Um primeiro plano, os galhos de uma árvore e o gramad. Atrás, o Museu de Arte Moderna (MAM), com seu prédio emblemático em concreto e repleto de pilotis.
MAM: prédio é um marco arquitetônico (Fabio Souza/Divulgação)

Uma das instituições culturais mais importantes do país, o MAM fica em um prédio que é um marco da arquitetura moderna no Brasil e no mundo, projeto do arquiteto Affonso Eduardo Reidy. Os jardins levam a assinatura de Burle Marx. Hoje seu acervo de arte conta com cerca de 15 000 obras, sendo 6 000 delas em regime de comodato, das coleções de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva. Também possui uma cinemateca com um precioso acervo e uma das únicas salas do país a ainda exibir filmes em película. Além as coletivas Composições Para Tempos Insurgentes e Terra em Tempos: Fotografias do Brasil, a programação conta com oficinas, debates e sessões de filme.

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Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Qui. e sex., 13h/18h. Sáb., dom. e fer., 10h/18h. Há uma contribuição sugerida de R$ 20,00, mas o pagamento é opcional.

Museu do Amanhã

Fachada do Museu do Amanhã com uma árvore em primeiro plano
Museu do Amanhã: entrada gratuita às terças (Alexandre Macieira/Riotur)

O centro cultural foi inaugurado em 2015, em meio às obras de revitalização da Zona Portuária. O prédio é um projeto do controverso arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A programação gira em torno de questões ambientais e científicas. No mês passado, o museu voltou com a política de gratuidade às terças. Além da exposição principal, o público pode ver a mostra temporária Fruturos — Tempos Amazônicos, que traz, ao longo de sete áreas, a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo. O restaurante acaba de reabrir, como uma filial da Casa do Saulo, de comida amazônica, do chef Saulo Jennings, de Santarém (PA).

Praça Mauá, 1, Centro. Ter a dom., 10h/18h (entrada até 17h). Grátis às terças.

Museu do Pontal

Foto mostra fachada e jardim do Museu do Pontal
Museu do Pontal: jardim conta com show e atividades infantis no fim de semana (./Divulgação)

Fundado em 1976 por Jacques Van de Beuque, o museu hoje é gerido por Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, nora e neto do colecionador. O centro cultural possui o maior acervo de arte popular do país, com mais de 9000 peças, incluindo obras de nomes como Mestre Vitalino, Zé Caboclo e Manoel Galdino. No ano passado, depois de uma década de luta contra alagamentos, o Museu do Pontal ganhou nova sede. Além do conjunto de exposições Novos Ares: Pontal Reinventado, com seis mostras, o espaço apresenta oficinas, visitas musicadas e diversas atrações para as crianças.

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra. Qui. a dom., 12h/18h. A entrada é gratuita, com contribuição voluntária.

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Museu Histórico Nacional

Museu Histórico Nacional
Museu Histórico Nacional: clássico no Centro do Rio (./Veja Rio)

O espaço onde funciona o museu compreende as construções que restaram do conjunto arquitetônico da antiga Ponta do Calabouço, a Casa do Trem de Artilharia e o Arsenal de Guerra, que remontam ao século XVIII, além do Pavilhão da Exposição de 1922. O acervo museológico conta com cerca de 172 mil itens e é formado por coleções de objetos que vão da Antiguidade aos dias de hoje. Em cartaz, a exposição Ziraldo, Terra à Vista e Pé na Lua celebra os 90 anos do artista e faz parte das comemorações do centenário do museu, ambos a serem completados em outubro.

Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis. 

Paço Imperial

O prédio em estilo colonial do Paço Imperial, com paredes brancas, grandes janelas e detalhes em pedra
Paço Imperial: espaço abrigou momentos marcantes da monarquia – (Marina Herriges/Riotur)

O edifício colonial foi construído no século XVIII para residência dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1808, com a chegada da família real portuguesa à cidade, foi promovido a Paço Real e utilizado como casa de despachos do Príncipe-Regente (e depois Rei) D. João VI. Ao longo dos anos, foi sofrendo modificações. Em sua varanda, que depois seria demolida, aconteceram as coroações de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Depois da independência do Brasil, em o prédio passou ser Paço Imperial. Estão em cartaz por lá as coletivas Espaços do Ainda e A Casa é Sua — Migração e Hos(ti)pitalidade Fora do Lugar, e as individuais Margem Norte, de Diô Viana, e Zeitgeist, de Gonçalo Ivo.

Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro. Ter. a sáb., 12h/17h.

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